Autor: Lusa/AO online
Milhares de pessoas concentradas nas ruas da antiga colónia britânica têm prometido não cessar os protestos e bloqueios até que as autoridades de Pequim lhes garantam pleno sufrágio universal na escolha do chefe do Executivo, nas próximas eleições, marcadas para 2017.
O Presidente da China e líder do Partido Comunista chinês (PCC), Xi Jinping, não teceu qualquer comentário sobre os protestos em Hong Kong durante uma cerimónia pública na Praça de Tiananmen, onde se assinalou pela primeira vez o “Dia dos Mártires”, um novo feriado para celebrar os heróis nacionais.
A China condenou os protestos em Hong Kong, os quais qualificou de “ilegais”, sendo que os líderes da Região Administrativa Especial chinesa negaram rumores de que Pequim estaria a preparar-se para destacar efetivos do exército para reprimir a dissidência.
O Diário do Povo, jornal do órgão central do PCC, diz num comentário no seu portal na Internet que os manifestantes são uma “minoria extrema” que “destruiu o Estado de Direito” na cidade.
“Esta violação da paz e comportamento radical vão conduzir, em última instância, a um colapso da ordem social”, refere o jornal.
O estatal China Daily diz, por seu turno, que os protestos estão a afetar a harmonia e estabilidade locais, enquanto o Global Times salienta que “a maré se vai voltar contra os opositores” se Pequim se mantiver firme.
“O governo central não vai recuar só por causa do caos criado pelos oposicionistas”, acrescenta a publicação em inglês do grupo Diário do Povo, órgão oficial do PCC.
O povo de Hong Kong “vê claramente que o governo central não vai mudar de ideias, eles vão reconhecer que os dramas protagonizados pelos opositores só tornam as coisas piores”, adverte o diário.
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