Açoriano Oriental
Jornadas Parlamentares do PS/Açores
Oposição terá "alguma dificuldade" em criticar Orçamento e Plano para 2008
O líder parlamentar do PS/Açores afirmou que a oposição "terá alguma dificuldade em criticar" as propostas do Governo de Plano e Orçamento para 2008, alegando que são documentos "muito bons" ao nível técnico e político.

Autor: Lusa / AO online
Francisco Coelho falava, em Ponta Delgada, no encerramento das XIII Jornadas Parlamentares do PS/Açores, que serviram para analisar as propostas de Orçamento e Plano, que serão votadas na próxima semana no Parlamento açoriano.

"Trata-se de documentos que, sob o ponto de vista técnico e político, são muito bons e são, por isso mesmo, também documentos que traduzem opções que, em bom rigor e de forma séria, nós somos os primeiros a perceber que a oposição terá alguma dificuldade em criticá-los", frisou.

O parlamentar justificou não se tratar, apenas, de uma questão formal, já que os documentos significam uma forma "mais rigorosa e mais aperfeiçoada de trabalhar" e, ao nível político, "uma maior transparência e credibilidade".

"O recurso aos avales e ao endividamento directo é cada vez menor, a suficiência de meios próprios tem vindo a aumentar, a par de uma gestão rigorosa ao nível da diminuição da despesa corrente e um aumento sustentado das receitas próprias e das transferências do próprio Orçamento de Estado ao nível da solidariedade”, destacou Francisco Coelho.

Sublinhando estar-se perante o último Plano e Orçamento deste mandato, o líder parlamentar do PS/Açores disse esperar que ainda possam surgir da parte da oposição propostas concretas de aperfeiçoamento dos documentos.

"Contudo, sabemos já, e infelizmente não nos surpreende, que do principal partido da oposição (PSD) a confusão é total e roça a gargalhada", criticou Francisco Coelho, alegando que o PSD/Açores "não confia na bondade das suas próprias propostas".

Segundo disse, o PSD/Açores já anunciou que vai votar contra as propostas do Governo Regional socialista, mas que vai apresentar propostas de alteração.

“O quer dizer que, se por ventura chegarmos à conclusão que algumas destas propostas social-democratas são úteis, e as resolvemos aprovar, elas não terão pelos vistos a aprovação do PSD”, disse o líder parlamentar do PS.
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