Autor: Lusa/AO online
O itinerário “servirá como um quadro para a atualização dos planos operacionais detalhados”, refere um comunicado divulgado na página da Internet daquela agência das Nações Unidas.
De acordo com a OMS, o roteiro resulta dos comentários recebidos de um grande número de parceiros, incluindo autoridades de saúde dos quatro países afetados – Guiné-Conacri, Libéria, Serra Leoa e Nigéria -, a União Africana, bancos de desenvolvimento, outras agências da ONU, Médicos Sem Fronteiras (MSF) e países que forneceram apoio financeiro direto para estancar a doença.
A prioridade da OMS será dada às necessidades de tratamento e centros de gestão, bem como ao trabalho de mobilização social e enterros seguros das vítimas da doença, destaca a nota.
O mapeamento irá apresentar dados epidemiológicos das zonas afetadas, especialmente as que requerem que haja uma coordenação internacional dos parceiros para o fornecimento de equipamentos de proteção individual, desinfetantes e sacos para cadáveres, assinala o comunicado.
Com esta iniciativa, a OMS espera “interromper a transmissão do Ébola em curso em todo o mundo dentro de seis a nove meses” e que, paralelamente, vai avaliar o impacto socioeconómico da pandemia.
De acordo com o último balanço, concluído na terça-feira e hoje publicado pela OMS, pelo menos 1.552 pessoas morreram vítimas do vírus Ébola, num universo de 3.069 casos diagnosticados em quatro países da África ocidental.