Açoriano Oriental
Novo triunfo nos instantes finais deixa Sporting cada vez mais perto da festa

Os minutos finais foram, de novo, determinantes para o Sporting, que saiu vitorioso na receção da 30.ª ronda ao Nacional, por 2-0, estando cada vez mais perto de voltar a festejar a conquista da I Liga de futebol.

Novo triunfo nos instantes finais deixa Sporting cada vez mais perto da festa

Autor: Lusa /AO Online

O marroquino Feddal, aos 83 minutos, e o cabo-verdiano Jovane Cabral, aos 90+2, na conversão de um castigo máximo, ofereceram outra vitória sofrida ao líder invicto do campeonato, perante um Nacional que batalhou em busca de pontos para fugir à lanterna-vermelha, mas a expulsão de Alhassan, aos 66, não ajudou os insulares.

A turma ‘verde e branca’ mantém a distância de seis pontos para o perseguidor FC Porto, somando 76, contra 70 dos ‘dragões’, enquanto o Nacional permanece no 18.º e último lugar, com 24, a cinco do lugar de acesso ao ‘play-off’ de descida de divisão.

Os adeptos ‘leoninos’ acorreram em força ao Estádio José Alvalade para receberem o autocarro do Sporting, num cenário idêntico aos que se verificavam antes da pandemia, e permaneceram pelas imediações do recinto, com cerca de 20 deles a acederem mesmo por um dos túneis de acesso ao fosso, onde estiveram durante toda a primeira parte.

Apesar da proibição da presença de adeptos no interior dos recintos desportivos, o Sporting recebeu o Nacional com algum ruído de apoio, com auxílio de tambores, para um encontro em que os castigados Adán e Gonçalo Inácio foram substituídos por Luís Maximiano, em estreia nesta edição, e por Luís Neto, bem como Daniel Bragança no lugar de João Mário.

O Nacional, que apenas trocou Pedro Mendes, emprestado pelo Sporting, por Brayan Riascos, dispôs da primeira ocasião aos cinco minutos, num remate com muito perigo de Camacho, que ainda é desviado para canto, onde Alhassan cabeceou à figura de Luís Maximiano.

Depois da ameaça inicial dos madeirenses, a partida incidiu na outra metade do campo, onde o guarda-redes António Filipe foi o protagonista, ao negar por várias vezes as tentativas ‘leoninas’, com princípio aos 11, num cabeceamento de Paulinho travado com uma ‘palmada’, tendo sequência cinco minutos depois, para defesa fácil a um desvio de Coates.

A mesma toada prosseguiu com a intervenção mais vistosa, aos 21 minutos, quando respondeu com uma enorme defesa a um ‘tiro’ forte de Pedro Gonçalves, após receção orientada, tendo visto, logo a seguir, Paulinho deixado ao abandono à sua frente, mas a bola bateu no chão e saltou por cima do avançado internacional português.

O Sporting ainda introduziu a bola na baliza, aos 35 minutos, por Paulinho, com a baliza aberta, após receber de Pedro Gonçalves, que estava fora de jogo no início da jogada, mas não descansou e, no último lance antes do intervalo, voltou a ameaçar com um potente pontapé aéreo do avançado, à meia-volta, embora com pontaria a mais, pois embateu com estrondo no poste.

No reatamento, Éber Bessa, acabado de entrar, roubou a bola a Coates e, com via aberta, teve tudo para colocar o Nacional em vantagem, mas não levou a melhor no duelo com Luís Maximiano, que não mais voltou a ter de mostrar serviço, num segundo tempo em que os ‘leões’ só criaram algum perigo após a entrada de Jovane Cabral, aos 62 minutos.

Assim que entrou, para o lugar de Palhinha, protagonizou uma grande ocasião a ‘meias’ com Nuno Santos, valendo a ‘muralha’ defensiva montada pelos madeirenses, que viram Pedro Porro a concluir de forma algo desajeitada uma grande jogada coletiva do Sporting.

A enorme quantidade de faltas cometidas pelo Nacional acabou por surtir efeito aos 66 minutos, quando o médio Alhassan foi admoestado com o cartão vermelho, por acumulação, obrigando a equipa insular a retrair-se ainda mais, com António Filipe a ‘agigantar-se’ de novo aos 70, perante Paulinho, desviando com os pés uma fantástica jogada coletiva.

Nos minutos finais, período onde o Sporting mais gosta de fazer golos, a história voltou a repetir-se, desta feita com Feddal a fazer de Coates, com uma cabeçada fulminante, aos 83, em resposta a um cruzamento de Jovane Cabral, que aumentou a vantagem lisboeta já em período de compensação, aos 90+2, num penálti colocado ao ângulo superior.


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