Autor: Lusa/AO Online
O adiamento, cuja fundamentação não foi adiantada pelo Supremo Tribunal de Justiça [High Court] britânico, foi decidido ainda antes da audiência marcada para a manhã de hoje.
Apesar de o caso constar na lista de sessões de hoje, a sala do tribunal não chegou a abrir e o adiamento só foi confirmado pela secretaria poucos minutos antes da hora prevista.
A fundamentação do adiamento, segundo fonte judicial, foi o pedido do ex-presidente do Benfica para encontrar um representante legal.
Na audiência anterior, a 30 de Julho, Vale e Azevedo representou-se a si mesmo, alegando a necessidade de poupar dinheiro.
A audiência de hoje estava classificada como sendo de “instruções” e pretendia actualizar a informação sobre o processo e delinear o caminho a seguir.
O ex-advogado português é objecto de um pedido de extradição para cumprir uma sentença de sete anos e seis meses de prisão pelos crimes de falsificação e burla qualificada no "caso Dantas da Cunha".
Um mandado de detenção europeu foi emitido a 11 de Junho de 2008, ao qual o juiz Nicholas Evans deu provimento a 27 de Novembro do ano passado no Tribunal de Magistrados de Westminster.
Todavia, os advogados de Vale e Azevedo apresentaram um recurso junto do Suremo Tribunal de Justiça britânico uma semana depois, a 03 de Dezembro.
Vale e Azevedo permanece em Londres sob termo de identidade e residência, com o passaporte retido e impedido de viajar para o estrangeiro.