Açoriano Oriental
Novas regras para consultas nos Açores visam "evitar tempos mortos" e rentabilizar horários
O secretário da Saúde dos Açores afirmou hoje que o novo regulamento dos tempos de espera visa "otimizar" as consultas externas nos hospitais e centros de saúde, permitindo evitar os tempos mortos e rentabilizar o horário dos médicos.
Novas regras para consultas nos Açores visam "evitar tempos mortos" e rentabilizar horários

Autor: Lusa/AO Online

"Utilizar as vagas que não são utilizadas pelos utentes, e que neste momento já começam a ser um número considerável, para outros utentes que estejam à espera possam aceder às consultas e possamos reduzir algumas listas de espera que temos nessas áreas", afirmou Luís Cabral.

O responsável pela pasta da Saúde falava à saída de uma reunião com o conselho de administração do Hospital Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, acerca do despacho publicado hoje e que deverá estar em prática até ao final do ano naquele hospital.

Luís Cabral realçou que será apenas necessário um sistema informático e um assistente técnico para gerir os tempos de consulta e confirmar as presenças dos utentes no dia anterior à consulta para que "os doentes passem o menor tempo possível à espera".

"Têm chegado relatos de que há muitas pessoas que faltam às consultas porque não podem passar uma manhã inteira no hospital e por isso nós queremos dar essa resposta ao utente. Se não se conseguir cumprir o horário da consulta, é dada uma justificação ao doente e uma alternativa de remarcação, bem como a possibilidade de no dia anterior os doentes serem avisados da consulta e notificarem o hospital caso já não possam ir", admitiu o secretário regional.

O responsável explicou que um médico escalado para fazer consultas entre as 08:00 e as 16:00 irá manter essa escala, mas pretende-se que o tempo seja rentabilizado, ou seja, que o profissional faça o maior número de consultas possível, mantendo o agendamento programado.

Para já, o secretário regional da Saúde garante que o ‘feedback’ dos conselhos de administração "tem sido positivo", nomeadamente do Hospital de Santo Espírito, na ilha Terceira, e agora do Hospital Divino Espírito Santo. O governante espera o mesmo da classe médica.

"Não se está a pedir aos médicos nada além daquilo que é o cumprimento e o estabelecimento dos tempos de consulta para o benefício de todos, acho que os médicos vão compreender essa medida e aplicá-la, com certeza", afirmou Luís Cabral.

 

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