Açoriano Oriental
Ministro do Ensino Superior quer cursos de verão nos Institutos Politécnicos

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, desafiou os Institutos Politécnicos a fazerem cursos de verão e a promoverem consórcios com os empregadores regionais para a criação de cursos de pós-graduação a partir de 2021.

Ministro do Ensino Superior quer cursos de verão nos Institutos Politécnicos

Autor: Lusa/AO Online

“A ideia é os Politécnicos funcionarem durante todo o verão, fazerem o que eu chamaria de “Um verão nos politécnicos”, com cursos de verão, atraindo estudantes bolseiros da ação social, outros estudantes, desempregados e empregados, adultos ativos, para aproveitarem este verão que vai ser muito especifico, para virem estudar nos politécnicos em colaboração com as empresas”, disse Manuel Heitor, manifestando-se convicto de que os “Politécnicos vão corresponder ao desafio”.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior falava à agência Lusa após a tomada de posse de Pedro Dominguinhos para um segundo mandato como presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), que decorreu no auditório da Escola de Ciências Empresarias do Instituto Politécnico de Setúbal.

“Outro desafio, para o próximo ano, é a constituição de consórcios para a pós-graduação pelos institutos politécnicos e empregadores de âmbito regional, para formar um grupo de escolas de pós-graduação que promovam cursos curtos para trabalhadores no ativo”, acrescentou o ministro.

“Os politécnicos têm uma malha de instalação no território nacional que é única, temos politécnicos em mais de 50 distritos e, por isso, a penetração regional é muito importante - tem sido muito importante para a formação inicial e vai continuar a ser -, mas agora têm também o desfio de ativar consórcios com os empregadores para as escolas de pós-graduação e atividade de pós-graduação”, justificou Manuel Heitor.

Antes, o presidente reeleito do CCISP, Pedro Dominguinhos, enunciou algumas prioridades para os próximos dois anos do seu segundo mandato, que vão desde a aposta na formação ao longo da vida, à alteração do estatuto dos politécnicos, de institutos a universidades, mas o ministro não quis falar sobre eventuais alterações no ensino superior.

“Concentremo-nos no conteúdo e não nos títulos, nos nomes. O que interessa é o conteúdo. E acho que os politécnicos estão bem como estão. Hoje são uma marca de qualidade. Temos de, não apenas preservar, mas valorizar cada vez mais a marca, porque é uma marca de grande confiança junto dos empregadores e da sociedade portuguesa”, concluiu o ministro.


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