Autor: Lusa/AOonline
Madrid, Sevilha e Barcelona foram os principais palcos dos protestos dos estudantes, que contestaram também a privatização do ensino universitário público e a separação das competências educativas entre dois Ministérios, o da Ciência e Inovação e o da Educação.
Fontes da polícia espanhola indicaram que em Madrid mais de 10 mil estudantes saíram à rua.
"Em defesa da Educação Pública. A crise tem que ser paga pelos capitalistas" foi uma das muitas frases de protesto escritas nas faixas exibidas pelos estudantes.
O porta-voz da Associação de Estudantes das Universidades Públicas de Madrid, Javier Galán Blanco, explicou, em declarações a jornalistas, que o Processo de Bolonha implica o desaparecimento de cursos, sobretudo daqueles que detém um número escasso de alunos, e a criação de outros cursos não financiados pelo Estado.
"Estes (novos) cursos podem alcançar valores entre os 1.500 e os 13 mil euros, enquanto os actuais estavam situados entre os 600 e os 1.500 euros", precisou.
"Desta forma, nem todos os estudantes vão poder ter acesso a uma formação de qualidade e completa, já que muitos terão de se conformar com um nível de quatro anos, que não permite investigar", afirmou o porta-voz dos estudantes.
O líder estudantil defendeu ainda que o Processo de Bolonha significa o auto-financiamento das universidades públicas através de ligaçoes com empresas privadas.
Fontes da polícia espanhola indicaram que em Madrid mais de 10 mil estudantes saíram à rua.
"Em defesa da Educação Pública. A crise tem que ser paga pelos capitalistas" foi uma das muitas frases de protesto escritas nas faixas exibidas pelos estudantes.
O porta-voz da Associação de Estudantes das Universidades Públicas de Madrid, Javier Galán Blanco, explicou, em declarações a jornalistas, que o Processo de Bolonha implica o desaparecimento de cursos, sobretudo daqueles que detém um número escasso de alunos, e a criação de outros cursos não financiados pelo Estado.
"Estes (novos) cursos podem alcançar valores entre os 1.500 e os 13 mil euros, enquanto os actuais estavam situados entre os 600 e os 1.500 euros", precisou.
"Desta forma, nem todos os estudantes vão poder ter acesso a uma formação de qualidade e completa, já que muitos terão de se conformar com um nível de quatro anos, que não permite investigar", afirmou o porta-voz dos estudantes.
O líder estudantil defendeu ainda que o Processo de Bolonha significa o auto-financiamento das universidades públicas através de ligaçoes com empresas privadas.