Açoriano Oriental
Ma Ying-jeou congratula-se pelo lançamento de várias ligações que irão potenciar relações bilaterais
O presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, congratulou-se hoje pelo lançamento de várias ligações diárias e directas com o continente chinês sublinhando que vão potenciar relações mais próximas entre os dois lados do Estreito da Formosa.

Autor: Lusa/AO Online
 Além dos voos directos, quatro cargueiros saíram do porto de Keelong enquanto que outros dois zarparam dos portos de Taichung e Kaochiung em direcção ao continente chinês quando os relógios marcavam as 10:30 (02:30 em Lisboa).

    “As ligações marítimas e aéreas directas entre ambos os lados do Estreito de Taiwan representam a reaproximação entre os dois lados”, afirmou Ma Ying-jeou antes de presidir a uma cerimónia de corte de fita no porto de Kaochiung que assinalou o lançamento das ligações marítimas directas.

    “A partir de agora, o diálogo irá substituir a hostilidade”, acrescentou o presidente taiwanês ao salientar que as ligações directas irão ter um impacto positivo nas relações bilaterais.

    Ma Ying-jeou salientou também que os “dois lados podem trabalhar em conjunto para a paz e a prosperidade”, num contrate com a política do ex-presidente Chen Shui-bian, que defendia uma política de afastamento face à China provocando focos de tensão na região.

    Com o lançamento das ligações marítimas directas, as companhias de navegação de Taiwan poderão poupar até cerca de 120 milhões de dólares (89,11 milhões de euros) anualmente, devido ao encurtar da distância entre Taiwan e o continente, ligação que era desenvolvida com recurso a países e territórios terceiros como a Coreia do Sul, Japão ou Hong Kogn, no caso do transporte marítimo.

    O acordo celebrado entre Taiwan e a China para a realização de, também, ligações marítimas directas implica que os navios de ambas as partes não ostentam a bandeira de cada lado na entrada do porto de destino.

    Além das ligações marítimas, logo pela manhã um avião com 144 passageiros a bordo deixou a cidade continental de Shenzhen, adjacente a Hong Kong, em direcção a Taipe quando eram 07:20 (23:20 em Lisboa) aterrando 80 minutos depois na capital da ilha nacionalista.

    Taiwan, a ilha onde se refugiou o governo do Kuomintang (partido nacionalista) depois da tomada do poder pelos comunistas, em 1949, e que Pequim considera uma província da China, fica a menos de 200 quilómetros da costa chinesa.
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