Autor: Lusa/AO online
O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, afirmou que "qualquer tentativa de separar o Tibete do território chinês fracassará".
Os comentários de Qin surgem na semana em que líderes tibetanos se encontram reunidos para a primeira grande reavaliação da estratégia de resistência desde que o Dalai Lama delineou, em 1988, o caminho para a autonomia, mas não para a independência do Tibete.
Reunidos em Dharamsala, norte da Índia, onde o Dalai Lama vive no exílio desde 1959, os tibetanos debatem desde segunda-feira, e até ao final da semana, e eventual endurecimento da luta.
O Dalai Lama reconheceu, no fim de Outubro, o fracasso da reivindicação de autonomia, e anunciou que está a ponderar uma estratégia mais radical do que a sua diplomacia tradicional conciliadora com Pequim, que anexou o Tibete em 1951.
Segundo Acharya Yeshi Phuntsok, membro do Parlamento no exílio, as negociações já deram a indicação de que numerosos tibetanos não desejam abandonar a posição moderada.
"O debate está iniciado, mas mudar de estratégia não é fácil. Talvez devamos, em vez disso, envidar maiores esforços para que a nossa política actual resulte", disse.
A assembleia não tem qualquer poder de decisão e deverá remeter o resultado do encontro para o Parlamento e o governo tibetanos no exílio, mas o primeiro-ministro Samdhong Rinpoche, afirmou que as decisões terão um peso importante.
Os comentários de Qin surgem na semana em que líderes tibetanos se encontram reunidos para a primeira grande reavaliação da estratégia de resistência desde que o Dalai Lama delineou, em 1988, o caminho para a autonomia, mas não para a independência do Tibete.
Reunidos em Dharamsala, norte da Índia, onde o Dalai Lama vive no exílio desde 1959, os tibetanos debatem desde segunda-feira, e até ao final da semana, e eventual endurecimento da luta.
O Dalai Lama reconheceu, no fim de Outubro, o fracasso da reivindicação de autonomia, e anunciou que está a ponderar uma estratégia mais radical do que a sua diplomacia tradicional conciliadora com Pequim, que anexou o Tibete em 1951.
Segundo Acharya Yeshi Phuntsok, membro do Parlamento no exílio, as negociações já deram a indicação de que numerosos tibetanos não desejam abandonar a posição moderada.
"O debate está iniciado, mas mudar de estratégia não é fácil. Talvez devamos, em vez disso, envidar maiores esforços para que a nossa política actual resulte", disse.
A assembleia não tem qualquer poder de decisão e deverá remeter o resultado do encontro para o Parlamento e o governo tibetanos no exílio, mas o primeiro-ministro Samdhong Rinpoche, afirmou que as decisões terão um peso importante.