O Supremo Tribunal da Mordóvia, república da Federação da Rússia onde se encontra o campo de trabalho, recusou rever a sentença anteriormente ditada por uma instância jurídica inferior.
"A libertação foi recusada a Tolokonnikova, vai ser mantida na prisão até ao fim da pena", escreveu no Twitter um membro do grupo contestatário Voina (Guerra), ligado às Pussy Riot.
A Agência Ria-Novosti confirma esta notícia, a partir de Saransk (Mordóvia, 650 km a este de Moscovo).
Os advogados de defesa poderão ainda apelar para o Supremo Tribunal da Federação da Rússia.
O grupo punk-rock Pussy Riot tornou-se conhecido em fevereiro de 2012, quando quatro jovens cantaram uma "oração" a Nossa Senhora para livrar a Rússia do atual Presidente, Vladimir Putin, no interior da Catedral de Cristo Salvador de Moscovo.
Três delas (Nadejda Tolokonnikova, Maria Aliokhina e Ekaterina Samutzevitch) foram detidas e condenadas a dois anos de campo de trabalho, tendo, mais tarde, Samutsevitch saído em liberdade condicional.
Organizações de defesa dos Direitos Humanos e conhecidas personalidades da cultura russas e estrangeiras apelaram à sua libertação, considerando que a pena viola princípios como o da "liberdade de consciência", mas o Kremlin pretende fazer deste caso um exemplo para os seus opositores.
