Autor: Lusa / AO online
Em declarações à Agência Lusa, o responsável do gabinete de Bemba, Fidel Babala, referiu que o senador se encontra desde "sábado à noite a convite pessoal do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em Nova Iorque, onde terça-feira se inicia o debate geral da Assembleia-geral das Nações Unidas.
No passado dia 10 de Setembro, Fidel Babala afirmou que o líder da oposição ficaria em Portugal enquanto o seu regresso à República Democrática do Congo, previsto para dentro de três meses, estava a ser negociado pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e pelo comissário europeu Louis Michel.
Babala disse na altura à Lusa que Bemba, refugiado em Portugal desde 2006, não regressaria à RDCongo até 15 de Setembro, conforme o próprio anunciara, para a reabertura do Senado, por "motivos de segurança".
O presidente do Parlamento da RDCongo, Vital Kamerhe, esteve em Lisboa no passado dia 07, garantindo na altura que ofereceu imunidade parlamentar e garantias de segurança ao líder da oposição Jean-Pierre Bemba durante um encontro em Faro.
A RDCongo quer reconstruir o país, disse Vital Kamerhe, adiantando que, por isso, quis saber "em que circunstâncias Bemba aceitaria regressar para que, juntos, tendo como objectivo a coesão nacional, seja possível reconstrur o país".
Mas hoje, em declarações à Lusa, Fidel Babala afirmou que o presidente Joseph Kabila disse não ter mandatado Kamerhe para negociar com Bemba, tendo portanto todas as negociações "voltado à estaca zero".
Quanto aos passos futuros que Bemba pretende dar, Fidel Babala disse ser "melhorar esperar até ao final da semana" para saber o que é decidido em Nova Iorque.
Jean-Pierre Bemba veio para Portugal em Março do ano passado após confrontos entre o exército e os seus guardas pessoais, na sequência da sua derrota nas presidenciais que deram a vitória a Joseph Kabila, a quem acusa de o ter querido assassinar por três vezes.
No passado dia 10 de Setembro, Fidel Babala afirmou que o líder da oposição ficaria em Portugal enquanto o seu regresso à República Democrática do Congo, previsto para dentro de três meses, estava a ser negociado pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e pelo comissário europeu Louis Michel.
Babala disse na altura à Lusa que Bemba, refugiado em Portugal desde 2006, não regressaria à RDCongo até 15 de Setembro, conforme o próprio anunciara, para a reabertura do Senado, por "motivos de segurança".
O presidente do Parlamento da RDCongo, Vital Kamerhe, esteve em Lisboa no passado dia 07, garantindo na altura que ofereceu imunidade parlamentar e garantias de segurança ao líder da oposição Jean-Pierre Bemba durante um encontro em Faro.
A RDCongo quer reconstruir o país, disse Vital Kamerhe, adiantando que, por isso, quis saber "em que circunstâncias Bemba aceitaria regressar para que, juntos, tendo como objectivo a coesão nacional, seja possível reconstrur o país".
Mas hoje, em declarações à Lusa, Fidel Babala afirmou que o presidente Joseph Kabila disse não ter mandatado Kamerhe para negociar com Bemba, tendo portanto todas as negociações "voltado à estaca zero".
Quanto aos passos futuros que Bemba pretende dar, Fidel Babala disse ser "melhorar esperar até ao final da semana" para saber o que é decidido em Nova Iorque.
Jean-Pierre Bemba veio para Portugal em Março do ano passado após confrontos entre o exército e os seus guardas pessoais, na sequência da sua derrota nas presidenciais que deram a vitória a Joseph Kabila, a quem acusa de o ter querido assassinar por três vezes.