Açoriano Oriental
Inaugurado Centro de Atividades Ocupacionais da Seara do Trigo

Novo equipamento social representa um investimento de 1,2 milhões de euros e tem capacidade para servir 70 utentes. Objetivo é aumentar a inclusão

Inaugurado Centro de Atividades Ocupacionais da Seara do Trigo

Autor: Luís Pedro Silva

O novo Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) da Associação Seara de Trigo,que representou um investimento de cerca 1,2 milhões de euros, foi inaugurado, ontem, pelo presidente do Governo Regional dos Açores.

Este centro vai representar um aumento da qualidade na prestação de serviços para os utentes da instituição de solidariedade social de Ponta Delgada.

“Nós temos muitos desafios e obstáculos à nossa frente, mas momentos como este, em que, fruto de uma conjugação de esforços, se consegue fazer a diferença para melhor na vida dos nossos concidadãos, constituem mais uma pedra na construção de uma Região cada vez mais solidária e cada vez mais inclusiva”, afirmou Vasco Cordeiro, durante a cerimónia.

O novo equipamento social apresenta uma capacidade para servir 70 utentes, aumentando a capacidade inclusiva da sociedade micaelense.

Esta obra insere-se, assim, no objetivo definido de “não deixar ninguém para trás”, o qual se aplica ao trabalho desenvolvido em favor “daqueles que estão numa situação de maior fragilidade”, sustentou o líder do executivo açoriano.

Vasco Cordeiro adiantou que, na área do apoio à deficiência, foi possível triplicar o número de vagas disponíveis em Centros de Atividades Ocupacionais e em Lares Residenciais, que representaram, entre obras já concluídas e obras que estão a decorrer, um esforço de investimento que aumentou cerca de 50 por cento nos últimos anos.

“Mas, sem o contributo de associações como a Seara do Trigo, seria muito mais difícil, para não dizer impossível, estarmos onde estamos” nesta área do apoio social, sublinhou o presidente do GovernoRegional, acrescentando que os “verdadeiros heróis e heroínas desta caminhada estão do lado de quem dedica o seu tempo e o seu esforço por inteiro a fazer esta caminhada” rumo a uma Região cada vez mais solidária e inclusiva.

Na sua intervenção, Vasco Cordeiro adiantou, por outro lado, que esse objetivo de não deixar ninguém para trás não pode ser apenas das entidades públicas ou das entidades privadas que, de forma mais direta, colaboram com as entidades públicas, mas sim algo “que diz muito daquilo que somos como sociedade e como comunidade”.

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