Açoriano Oriental
Covid-19
Ilha de São Miguel com novas restrições

A ilha de São Miguel, a mais afetada nos Açores pela pandemia de Covid-19, passa a partir desta sexta-feira a ter cercas sanitárias nas freguesias de Rabo de Peixe (Ribeira Grande) e Ponta Garça (Vila Franca do Campo). 

Ilha de São Miguel com novas restrições

Autor: Susete Rodrigues/Lusa/AO Online

O recolher obrigatório na ilha de São Miguel entra em vigor às 00h00 do dia 16 de janeiro 2021, sendo que este fim de semana é a partir das 15h00. A partir de segunda-feira e até sexta-feira, será das 20h00 às 05h00

Estão previstas várias exceções à proibição de circulação na via pública, como deslocações por motivos de saúde, para o trabalho e para a compra de bens essenciais.

Refira-se que segundo disse o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, na quarta-feira, as duas cercas sanitárias e o novo horário do recolher obrigatório, iria entrar em vigor às 00h00 do dia 15 janeiro, no entanto e de acordo com o Decreto Regulamentar Regional n.º 1-B/2021/A de 14 de janeiro de 2021 - Regulamenta, na Região Autónoma dos Açores, a aplicação do Decreto do Presidente da República n.º 6-B/2021, de 13 de janeiro, que renova o estado de emergência -, publicado esta sexta-feira em Jornal Oficial da Região Autónoma dos Açores, apenas as cercas sanitárias estão em vigor (00h00 do dia 15 janeiro).

O novo diploma do Governo Regional determina ainda o encerramento de ginásios, piscinas cobertas, casinos e estabelecimentos de jogos em toda a ilha de São Miguel.

Com a implementação das cercas, que vigorarão até 22 de janeiro, fica proibida a circulação e permanência na via pública e é determinado o encerramento dos estabelecimentos de ensino, de restauração, bebidas, similares e cafés e o cancelamento de todos os eventos culturais ou de convívio social alargado.

"A avaliação que fazemos é a de que devemos renovar as medidas deste sistema pioneiro no quadro da prorrogação do estado de emergência para o país, pelo que vamos reforçar as que se justificam e nos lugares onde a transmissão é mais grave", disse o presidente do executivo regional de coligação PSD/CDS-PP/PPM, José Manuel Bolieiro, na quarta-feira.

Defendendo que é preferível “ser excessivo na prudência do que negligente na ação”, José Manuel Bolieiro referiu que a realidade epidemiológica nos Açores “é muito específica e diferente de ilha para ilha”.


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