Autor: Paula Gouveia
Ontem, no seminário "A Mulher no Movimento Lion, a Mulher na Educação e a Mulher na Política", promovido pelos Lions Clube de São Miguel, Vasco Cordeiro disse ainda que "se ao nível da legislação e das constituições está consagrado o dever de igualdade, o facto é que muitas circunstâncias do dia-a-dia para as mulheres e homens acabam por induzir outro tipo de discriminação".
A presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, por sua vez, apelou à iniciativa da mulher, na perspectiva de que o exercício de cidadania é hoje um dever, mais do que um direito. E afirmou que a mulher deve saber que ao ocupar o seu lugar na sociedade deve fazê-lo com naturalidade e por vontade própria e "não por qualquer ditame imposto por quotas (que deve ser encarado como medida transitória)". Deste modo, sustentou Berta Cabral, é importante apelar "mais à iniciativa da mulher do que à consciência do homem", na certeza de que "o exercício da cidadania não tem sexo e quando falamos numa sociedade civil forte, exigimos que ela seja participada por todos e que cada um tenha a justa consciência dos seus direitos e deveres", justificou.
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