Açoriano Oriental
Greve dos argumentistas norte-americanos chega ao fim
Ao fim de três meses os argumentistas de televião e cinema norte-americanos resolveram finalmente acabar com a greve, anunciou terça-feira passada um responsável do sindicato em Los Angeles, após uma deliberação por voto secreto, na qual 92,5 por cento dos votantes deram o seu acordo ao fim do movimento grevista.

Autor: Lusa / Ana Catarina Brasil

   Porém, o término da greve só foi possível depois de aprovado um protocolo entre a Writers Guild of America (WGA) e a AMPTP (sindicato dos produtores), em que é exigido um contrato trienal, no qual está prevista a duplicação da parte dos direitos de autor a atribuir aos argumentistas para os filmes e séries vendidos na Internet.

   Desde 5 de Novembro que cerca de 12.000 membros da WGA estavam em greve, exigindo um contrato que tivesse em conta a exploração do seu trabalho nos novos suportes de divulgação, como a Internet.

   O fim da greve dos argumentistas veio salvar a noite dos Óscares, agendada para 24 de Fevereiro, ao contrário do que aconteceu com os Globos de Ouro, cuja cerimónia foi substituída por uma conferência de imprensa, a 13 de Janeiro. De facto, esta greve quase paralisou a indústria audiovisual norte-americana, já que foi suspensa a rodagem de, pelo menos, 60 séries, algumas delas líderes de audiências, como “Donas de Casa Desesperadas” e “24 Horas”.

   A greve custou cerca de 2 mil milhões de dólares, influenciando desde o sector da hotelaria até aos motoristas de limusinas. Além disso, e para tentar diminuir os custos, muito estúdios acabaram por despedir centenas de pessoas e por anular muitos contratos com argumentistas.

 

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