Açoriano Oriental
Covid-19
Governo dos Açores quer manter capacidade produtiva e postos de trabalho

O secretário regional das Finanças do Governo dos Açores, Joaquim Bastos e Silva, declarou que o "objetivo de emergência" do executivo nesta fase de pandemia vai estar concentrado na manutenção da capacidade produtiva e dos postos de trabalho.

Governo dos Açores quer manter capacidade produtiva e postos de trabalho

Autor: Lusa/AO Online

“A nossa preocupação centra-se na manutenção da capacidade produtiva nesta fase de pandemia da covid-19, que vai ter que aguentar mais meses. Nós, em conjunto [com as câmaras do comércio], prevemos que só a partir do segundo semestre de 2021, para alguns setores, haverá, de facto, uma situação diferente, de algum crescimento e de retoma”, declarou Bastos e Silva.

O secretário regional das Finanças, naquele que constituiu o seu primeiro ato público, reuniu-se hoje com os presidentes da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, Mário Fortuna, de Angra do Heroísmo, Rodrigo Rodrigues, e da Horta, David Marcos.

O titular da pasta das Finanças admitiu a adoção de mais medidas para fazer face aos impactos económicos e sociais da pandemia, além do pacote do anterior executivo açoriano, afirmando que se está a “pegar em medidas que vão ser renovadas, algumas, com outras condições”, a par da “adaptação de medidas nacionais que entretanto existem, algumas das quais comunicadas hoje”.

É o caso da nova versão nacional do ‘lay-off’, que se estende para 2021, que Bastos e Silva afirma que vai ser alvo de adaptação regional, havendo ainda novas linhas de crédito que, “na parte que é reembolsável, entra o Programa Operacional dos Açores (POE)”.

“O reforço do POE para estar virado para as empresas também é um esforço nosso. Significa que vamos aproveitar no POE 2020 os fundos disponíveis para que possamos apoiar as empresas e as pessoas”, frisou.

Bastos e Silva quer, através do “objetivo de emergência” para as empresas e pessoas, “conseguir atravessar os primeiros seis meses de 2021", que considerou que "vão ser ainda muito mais duros do que o que passou, porque à medida que o tempo vai passando e não há receitas e atividade económica nalguns setores, a manutenção das empresas é mais dura”.

Para o responsável político, o setor do turismo é para os Açores o mais preocupante, tendo reiterado que o pacote fiscal vai avançar no Plano e Orçamento de 2021 com a redução de impostos máxima prevista na Lei de Finanças Regionais das Regiões Autónomas.


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