Autor: Lusa/AO Online
"Em homenagem, o Governo português decidiu decretar um luto de três dias", anunciou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, na sessão plenária do Parlamento.
O responsável governamental elogiou o "exemplo inspirador" de um homem que se sacrificou "pela liberdade, pagando com o seu cerceamento e, sem quebrar, quando finalmente adquiriu a liberdade tantas vezes negada, não saiu com espírito de vendetta', continuando a lutar pela democracia, para que o iníquo regime do ‘apartheid' terminasse, mas com tolerância, espírito de diálogo".
"Conseguiu dar à África do Sul, sem uma revolução sangrenta, algo que ninguém imaginava possível, mudando aquele país onde tantos e tantos portugueses continuam a laborar, beneficiando desse clima que esse homem conseguiu criar. Curvamo-nos com humildade e respeito", afirmou Machete, ladeado pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares, Marques Guedes, e pela secretária de Estados dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais.
O voto de pesar foi subscrito pela presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, pelas bancadas de PSD, PS, CDS-PP, PCP, BE e PEV e também pelo executivo da maioria PSD/CDS-PP.
O ativista da luta contra o ‘apartheid'", morreu quinta-feira, aos 95 anos. ‘Madiba', como era carinhosamente tratado, foi o primeiro Presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999.
A morte de Mandela foi anunciada na quinta-feira à noite pelo Presidente da República da África do Sul, Jacob Zuma, motivando de imediato uma série de reações de pesar provenientes de diversas personalidades e instituições de vários setores de todo o mundo.
"A nossa nação perdeu o maior dos seus filhos", disse Zuma, anunciando que a bandeira sul-africana vai estar a meia haste a partir de hoje e até ao funeral, que será de Estado, que se realizará dia 15 de dezembro.
O Comité Nobel norueguês considerou já hoje Nelson Mandela "um dos maiores nomes da longa história dos prémios Nobel da Paz".
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