General Motors teme que crise europeia afecte recuperação da Opel

O gigante automobilístico americano General Motors (GM) prevê que a crise da dívida na Europa vá afectar os seus resultados globais no final do ano e dificulte a reestruturação da Opel.


Em declarações à agência espanhola Efe, um porta-voz da GM disse não esperar "uma melhoria" das contas no quarto trimestre "devido às condições económicas na Europa e a nível mundial".

Na sexta-feira, o presidente executivo da GM, Dan Akerson, alertou, numa conferência em Detroit, que se devem vigiar as possibilidades de contágio da crise da dívida soberana europeia, acrescentando que não estranharia ver uma União Europeia "a duas velocidades".

Dan Akerson adiantou ainda que, se não forem tomadas medidas, os problemas da Europa poderão ser piores que a crise financeira de 2008, que desencadeou a falência do Lehman Brothers e que levou a GM a pedir proteção de falência nos Estados Unidos e a perder o primeiro posto de maior fabricante mundial de automóveis para a Toyota.

O porta-voz da GM reconheceu que a situação económica na UE dificulta o plano de reestruturação da Opel, a divisão europeia da multinacional de Detroit, se bem que se recusou a dar detalhes sobre o assunto.

Também Dan Akerson não quis falar sobre as possíveis reestruturações nas fábricas da Opel durante a sua intervenção no Detroit Economic Club, ainda que tenha reconhecido que a recuperação da GM está condicionada por "riscos sistémicos" e que não se podem travar perdas no longo prazo numa subsidiária tão importante como a Opel.

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