Autor: Lusa / AO online
Segundo Francisco Vieira, que é também presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), o estudo de viabilidade, que deverá ser adjudicado nas próximas semanas, inclui também uma análise dos eventuais prejuízos causados à tranquilidade do Santuário.
A atractividade de Fátima nos mercados turísticos internacionais levou o proprietário da actual pista, a Junta, a Câmara e a associação de empresários a criar, há cerca de um mês, um "grupo informal de trabalho" para avaliar a viabilidade de criação de um aeroporto destinado a voos charters e de baixo custo para turismo religioso.
"O estudo vai avaliar a viabilidade económica e ambiental" da pista, sem esquecer a "paz e tranquilidade" da cidade e do santuário, afirmou Francisco Vieira, que confia no sucesso do projecto, até porque os corredores de voo da pista não afecta directamente a cidade.
"Qualquer impacto negativo sobre a cidade inviabilizará completamente o avanço do projecto", salientou o dirigente, respondendo assim às dúvidas levantadas pelo reitor do Santuário, Monsenhor Luciano Guerra, há três semanas.
Na ocasião, o reitor considerou que a actual pista, localizada perto da localidade da Giesteira, "está perto demais" do Santuário, prejudicando a tranquilidade e a reflexão dos crentes.
"Penso que seria interessante que Fátima tivesse um aeroporto internacional", mas "suficientemente distante para não perturbar os peregrinos", acrescentou Luciano Guerra.
O objectivo dos promotores é transformar a pista de Fátima num aeroporto médio e o proprietário está disponível para alienar parte dos seus direitos a uma sociedade que venha a gerir o equipamento.
Caso o estudo apresente conclusões positivas, a gestão da pista caberá a uma estrutura empresarial de maioria pública que irá ressarcir o proprietário pelo investimento realizado.
Os voos "low-cost" a partir do Vaticano são uma ideia que nasceu a partir de uma nova companhia do género sedeada na Itália e que quer apostar neste tipo de turismo aeronáutico.
Depois das obras de adaptação da pista (passando-a de 1.600 para 1.750 metros) será possível acolher aviões com capacidade até 170 pessoas.
Com a sua construção iniciada nos anos 1980, o aeródromo da Giesteira tem sido objecto de polémica devido aos constantes problemas burocráticos existentes mas que agora parecem estar sanados, pelo menos ao nível local e na utilização pela protecção civil.
Para o seu uso comercial, falta ainda o licenciamento da pista pelo Instituto Nacional de Aeronáutica Civil, um problema que esta comissão pretende ver resolvido depois das obras de ampliação e a construção de equipamentos de apoio.
A atractividade de Fátima nos mercados turísticos internacionais levou o proprietário da actual pista, a Junta, a Câmara e a associação de empresários a criar, há cerca de um mês, um "grupo informal de trabalho" para avaliar a viabilidade de criação de um aeroporto destinado a voos charters e de baixo custo para turismo religioso.
"O estudo vai avaliar a viabilidade económica e ambiental" da pista, sem esquecer a "paz e tranquilidade" da cidade e do santuário, afirmou Francisco Vieira, que confia no sucesso do projecto, até porque os corredores de voo da pista não afecta directamente a cidade.
"Qualquer impacto negativo sobre a cidade inviabilizará completamente o avanço do projecto", salientou o dirigente, respondendo assim às dúvidas levantadas pelo reitor do Santuário, Monsenhor Luciano Guerra, há três semanas.
Na ocasião, o reitor considerou que a actual pista, localizada perto da localidade da Giesteira, "está perto demais" do Santuário, prejudicando a tranquilidade e a reflexão dos crentes.
"Penso que seria interessante que Fátima tivesse um aeroporto internacional", mas "suficientemente distante para não perturbar os peregrinos", acrescentou Luciano Guerra.
O objectivo dos promotores é transformar a pista de Fátima num aeroporto médio e o proprietário está disponível para alienar parte dos seus direitos a uma sociedade que venha a gerir o equipamento.
Caso o estudo apresente conclusões positivas, a gestão da pista caberá a uma estrutura empresarial de maioria pública que irá ressarcir o proprietário pelo investimento realizado.
Os voos "low-cost" a partir do Vaticano são uma ideia que nasceu a partir de uma nova companhia do género sedeada na Itália e que quer apostar neste tipo de turismo aeronáutico.
Depois das obras de adaptação da pista (passando-a de 1.600 para 1.750 metros) será possível acolher aviões com capacidade até 170 pessoas.
Com a sua construção iniciada nos anos 1980, o aeródromo da Giesteira tem sido objecto de polémica devido aos constantes problemas burocráticos existentes mas que agora parecem estar sanados, pelo menos ao nível local e na utilização pela protecção civil.
Para o seu uso comercial, falta ainda o licenciamento da pista pelo Instituto Nacional de Aeronáutica Civil, um problema que esta comissão pretende ver resolvido depois das obras de ampliação e a construção de equipamentos de apoio.