Autor: Paulo Faustino
Quais as principais preocupações da RAEGE Açores? Há novos projetos na mira?
A principal preocupação é de garantir e capacitar uma equipa que tire partido do potencial científico e tecnológico do conjunto de infraestruturas e equipamentos que compõem estas estações. Finalmente, temos equipa e há muitos projetos na mira. Estamos só a começar.
Há todo um manancial de informação, com valor científico muito relevante e diversificado que resulta da atividade da RAEGE nos Açores, mas com pouca valia, a nível prático e para aquilo que seria expectável, para a Região. Porquê?
Essencialmente porque há, ainda, pouca capacidade instalada para fazer uso de muita dessa informação. Esse é um dos grandes objetivos da RAEGE-Az – criar um polo de conhecimento e de produção de ciência e tecnologia, fixando recursos humanos de qualidade.
Quando é que o investimento da RAEGE nas Flores terá o seu efetivo arranque?
A RAEGE nas Flores já teve o seu arranque. O Governo dos Açores adquiriu os terrenos, onde instalou uma estação GNSS, que já contribui com dados para a comunidade científica internacional, e uma estação meteorológica, a recolher informação fundamental para o próximo passo - a escolha do radiotelescópio que melhor se adequará às características do local. Esse será um processo tecnicamente complexo, que ditará as necessidades da infraestrutura que servirá de base ao radiotelescópio. Acredito que nos próximos 2 a 3 anos haverá grandes desenvolvimentos na implementação desta estação.
-
Apreendidos 76 quilos de tubarão martelo nos Açores
-
Cultura e Social
Coliseu Micaelense recebe “Comfortably Symphonic”: Pink Floyd