Autor: Lusa/AO online
Com uma impressionante série de 17 jogos sem perder esta época (apenas dois empates – o outro em Guimarães), o FC Porto conquistou o direito matemático de aceder à fase a eliminar e nos últimos dois jogos defende apenas a liderança do grupo, bem como o seu prestígio internacional.
Com Varela e João Moutinho (entrou aos 63 para o lugar de Hulk) poupados para o importante clássico de domingo com o Benfica, algo permitido pela vantagem pontual, André Villas-Boas apostou em alguns jogadores menos utilizados, que sentiram dificuldade em encaixar no “onze”.
Depois de um primeiro susto do Besiktas, logo a abrir, o FC Porto começou a dominar sobretudo através das arrancadas de Hulk, que, além de ter disparado aos cinco minutos, “deu” um golo a Falcao, aos 18, que este não soube aproveitar.
O golo do FC Porto aconteceu aos 36 minutos, quando Falcao transformou bem uma grande penalidade, mal assinalada sobre si, que já ia em queda quando foi tocado pelo guarda-redes.
Feito o golo, o líder folgado do grupo e do campeonato português esperou tranquilamente pelo intervalo, período de descanso após o qual Cristian Rodriguez ameaçou logo na abertura, com um forte remate do lado esquerdo do ataque.
O mesmo Rodriguez, já depois de Hulk ter tido a possibilidade de “matar” o jogo, acabou por ser expulso por ter iniciado uma picardia com Toraman, obrigando o FC Porto a esforços redobrados durante oito minutos (o turco também foi expulso por acumulação, aos 67).
Com a expulsão, o Besiktas tornou-se mais forte, atirou ao poste aos 60 minutos, por Holosko, e, dois volvidos, Nihat Kahveci surpreendeu com um potente remate de fora da área, ao ângulo superior esquerdo, e fez o empate.
De novo de igual para igual, o FC Porto começou então a sofrer, com um falhanço de Gulum, primeiro, e dois remates de Bobo, um deles à barra, a 15 minutos do final.
Aos 79 minutos, o Estádio do Dragão levantou-se para gritar golo, nos festejos a um pequeno chapéu de Ruben Micael, mas nem o árbitro, nem os dois assistentes (o de linha e de baliza), deram qualquer sinal para se consumar a vitória, perante os protestos dos “dragões”, que pareciam ter razão, num lance de difícil análise.