Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Marta Guerreiro que falava, em Santa Maria, à margem de uma ação de monitorização para recolha de informação de base, para a elaboração e implementação do plano de ação, referiu que "esta subespécie endémica existe apenas nesta ilha é muito procurada para atividades de ‘birdwatching’, por ser a ave mais pequena da Europa”.
A titular da pasta do Ambiente frisou, em nota do Gacs, que esta ave “está classificada como ‘ameaçada’ no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, e ‘criticamente em perigo’, devido à fragmentação elevada da sua, já de si reduzida, área de ocupação”.
“É, portanto, pertinente a preocupação de avaliar e monitorizar a subespécie endémica Estrelinha de Santa Maria para se conhecer melhor o seu habitat e para serem estabelecidas estratégias claras e eficientes de conservação”, reforçou.
Marta Guerreiro acrescentou que “o Parque Natural de Santa Maria realiza a monitorização da espécie através de censos visuais e auditivos, que permitem obter algum conhecimento sobre a sua dispersão e abundância, prevendo-se a implementação de um sistema de monitorização mais completo até ao final de 2018, com a aquisição de novos equipamentos”.
“Este projeto de monitorização terá um prazo de implementação mínimo de cinco anos, para que os resultados possam ser adequadamente interpretados, prevendo ainda a criação de uma Estação de Esforço Constante”, adiantou.