Açoriano Oriental
Eurodeputados querem maior proteção para artesanato, bordados e cerâmica
O Parlamento Europeu aprovou hoje, em Estrasburgo, um relatório que defende um sistema harmonizado de proteção das indicações geográficas para artesanato, bordados e cerâmica, como já acontece com os alimentos.
Eurodeputados querem maior proteção para artesanato, bordados e cerâmica

Autor: Lusa/AO Online

 

Os eurodeputados defenderam legislação comunitária que garanta o registo de produtos como os tapetes de Arraiolos, lenços de namorados do Minho ou a máscara de Vinhais, numa aprovação por 608 votos a favor, 43 contra e 43 abstenções.

Essa legislação poderia "explorar plenamente os efeitos económicos positivos da proteção das características distintivas e da qualidade destes produtos, prestar aos consumidores informação fidedigna sobre o local e o método de produção e preservar os conhecimentos e empregos".

Segundo o relatório, o novo registo harmonizado poderia, ainda, combater a contrafação, promover a inovação nos processos de produção tradicionais, a criação de novas empresas, contribuindo para a sustentabilidade de postos de trabalho criados em zonas pouco desenvolvidas e para o turismo.

As pequenas e microempresas são responsáveis por cerca de 80% dos produtos locais típicos que podem ficar sob a proteção da indicação geográfica.

Um estudo encomendado pela Comissão Europeia avançou com produtos que poderão beneficiar do sistema de proteção, com Portugal a figurar com o artesanato dos Açores, barro preto de Olho Marinho, bordados de Guimarães, Madeira, Castelo Branco e Viana do Castelo, cerâmica criativa e louça de Coimbra, ferro forjado de Coimbra, lenços de namorados do Minho, mantas de lã de Mértola, máscara de Vinhais, palitos floridos de Vila Nova de Poiares, renda de Bilros de Peniche, tapetes de Arraiolos e tecelagem de Almalaguês.

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