Autor: Lusa/AO Online
A primeira explosão, de uma bomba artesanal presa a uma moto num supermercado de Jolo, matou cinco militares e quatro civis, disse aos jornalistas o general Corleto Vinluan, segundo a agência France-Presse.
Dezasseis militares ficaram feridos nesta explosão, que ocorreu perto do meio-dia.
Cerca de 20 civis também ficaram feridos, disse o tenente-coronel Ronaldo Mateo, citando o presidente da câmara local.
Enquanto a polícia tentava evacuar a zona, uma mulher fez-se explodir na mesma rua da primeira explosão, matando uma pessoa e ferindo seis polícias, disse Vinluan.
Uma terceira bomba, que não chegou a explodir, foi encontrada num mercado da cidade de Jolo, que foi imediatamente isolada pelos militares e pela polícia.
Os atentados ainda não foram reivindicados, mas o exército responsabilizou um comandante do Abu Sayyaf, Mundi Sawadjaan.
A ilha de Jolo, de maioria muçulmana, é o bastião do grupo islamita Abu Sayyaf, considerado uma organização terrorista por Washington.
O grupo dividiu-se em diversas fações, algumas das quais juraram lealdade ao Estado Islâmico.