Autor: AO Online
Steve Aoki, um dos DJ’s e entertainers mais requisitados do mundo, conquistou a plateia que não parou de dançar e saltar, num espetáculo pautado por uma forte interação com o público. O também produtor ergueu a bandeira dos Açores, convidou alguns festivaleiros a partilharem com ele a cabine e, claro, também não deixou escapar os bolos.
A noite também ficou marcada pelo regresso dos T4X1 e pela sua afirmação através de uma energia contagiante e da apresentação de um alinhamento que agarrou o público, do início ao fim do concerto, a começar com Cairo e a terminar com Chiclete.
Vinte e três anos depois, foi a vez dos Dealema se estrearem nos Açores.
Expeão, Fuse, Maze, Mundo Segundo e o DJ Guze, que continuam a impulsionar o hip hop no país, trouxeram batidas, mas sobretudo rimas àquele que será o coração da Ribeira Grande até domingo. Tiago Nacarato, em estreia nos palcos açorianos, deu a conhecer temas do próximo álbum. João Moniz, que está a fazer as malas para se apresentar em palco no Sudoeste, estreou-se no MVF com os seus The Daydreamers, com originais e covers, com uma explosão de géneros musicais e muita vontade de fazer jus ao entendimento de que música é sentimento.
Souza e Macow & Gonga, repetentes no festival, mas sempre surpreendentes, também brilharam na primeira noite do festival. Pelo palco secundário, este ano com um novo formato, passaram Sara Cruz, Fitacola, Brazil Dub, 2 Clubbers e Voyagers.
Joss Stone, Dillaz e Frankie Chavez atuaram no segundo dia do Monte Verde Festival
Joss Stone apresentou-se no palco Ribeira Grande com a elegância e a voz doce e forte a que já habituou o público. Um concerto cheio de clássicos da artista e de novos temas. Milhares de pessoas vibraram com o rap de Dillaz, um dos mais aclamados artistas do hip hop nacional. É a terceira vez que pisa o palco do MVF onde vai somando fãs.
Frankie Chavez, apaixonado pelos Açores, estreou-se no MVF com um misto de folk, blues e rock e um conjunto de guitarras a que o público não resistiu.
O luso-americano Mishlawi, que está em processo criativo, deu a conhecer obra feita aos milhares de festivaleiros e campistas do MVF. Uma obra que denota influências do rap, RnB e trap-soul.
A Bass Music já é presença assídua no festival que teve início em 2012, na praia do Monte Verde. Ontem, esteve representada por Delta Heavy. Numa atuação curta e intensa, em que Simon James conduziu o público, resistente à chuva.. Os Urkesta Filarmoka abriram o festival com humor e crítica social. Entre o rock e a música pimba, o grupo de nove amigos confirmou ter o dom de saber fazer a festa.
Pelo palco Goshawk, passaram Flight of Eden, Morbid Death, Skills and The Bunny Crew, Spliff e Manolo.
O evento prossegue este sábado com Manel the Island Man, Plutonio, ProfJam, Eagle Eye Cherry, Vant, Vitalic, Azax Symdrom e Acid Wizard. No palco secundário, atuam Sippinpurpp, Yuzi, Pheonix RDC, Rushrap e D1scofever B2B Mike Tech.
Tempo tem posto à prova a organização do MVF e resistência dos
festivaleiros. O atraso nos voos, de diversas companhias e proveniências,
tem sido uma constante, obrigando a um enorme esforço
por parte da organização e dos artistas com vista a cumprir
com o compromisso com o público do festival.
Fotografias:
Hugo Moreira
Jithesh Beeharry
Geoffrey Hubbel
Rita Seixas
Anja_Schwegler
Rodrigo Pereira