Autor: Lusa / AO online
Em sede de comissão conjunta de Orçamento e Finanças e Saúde, o secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, adiantou que a redistribuição de 300 milhões de euros, recorrendo à locação de verbas de serviços de tesouraria, servirá para não ultrapassar os valores da dívida de 2006.
"A dívida do final de 2007 não será superior à que havia em 2006", declarou.
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) referiu terça-feira que a recente injecção de 300 milhões nos hospitais poderá ter alguns reflexos nos próximos meses, mas que a descida do valor da dívida continuará a ser insuficiente.
Segundo o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes, se o "Ministério da Saúde tem as contas controladas, não há motivos para as dívidas se acumularem e os valores em Setembro serem superiores aos do início de 2007".
Em resposta à interpelação da deputada social-democrata Ana Manso, o secretário de Estado lembrou que as dívidas dos hospitais à indústria "sempre existiram e que não devem ser usadas para questionar a honorabilidade das questões do Ministério".
O responsável argumentou ainda que a maioria dos laboratórios farmacêuticos são multinacionais e por isso podem suportar o facto de serem os últimos a receber o pagamento por parte dos hospitais portugueses.
Um relatório da indústria farmacêurica a que a Lusa teve acesso quinta-feira revela que a dívida total dos hospitais públicos à indústria farmacêutica aumentou em mais de um terço desde que o actual governo iniciou funções, ultrapassando já os 800 milhões de euros.
A factura dos hospitais públicos à indústria farmacêutica aumentou 34,7 por cento desde o início do mandato do governo de José Sócrates, em Março de 2005, até Setembro último, passando de 604,2 para 814,1 milhões de euros.
"A dívida do final de 2007 não será superior à que havia em 2006", declarou.
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) referiu terça-feira que a recente injecção de 300 milhões nos hospitais poderá ter alguns reflexos nos próximos meses, mas que a descida do valor da dívida continuará a ser insuficiente.
Segundo o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes, se o "Ministério da Saúde tem as contas controladas, não há motivos para as dívidas se acumularem e os valores em Setembro serem superiores aos do início de 2007".
Em resposta à interpelação da deputada social-democrata Ana Manso, o secretário de Estado lembrou que as dívidas dos hospitais à indústria "sempre existiram e que não devem ser usadas para questionar a honorabilidade das questões do Ministério".
O responsável argumentou ainda que a maioria dos laboratórios farmacêuticos são multinacionais e por isso podem suportar o facto de serem os últimos a receber o pagamento por parte dos hospitais portugueses.
Um relatório da indústria farmacêurica a que a Lusa teve acesso quinta-feira revela que a dívida total dos hospitais públicos à indústria farmacêutica aumentou em mais de um terço desde que o actual governo iniciou funções, ultrapassando já os 800 milhões de euros.
A factura dos hospitais públicos à indústria farmacêutica aumentou 34,7 por cento desde o início do mandato do governo de José Sócrates, em Março de 2005, até Setembro último, passando de 604,2 para 814,1 milhões de euros.