Autor: Lusa / AO online
As estatísticas monetárias do BdP mostram que esse diferencial baixou 0,94 pontos percentuais, passando de 1,99 pontos percentuais em Janeiro de 2003 para 1,05 pontos percentuais em Agosto de 2007.
Os dados analisados comparam as taxas de juro dos empréstimos à habitação dos particulares (com prazo de fixação inicial de taxa até 1 ano) com as taxas de juro dos depósitos a particulares com prazo acordado até 1 ano.
Esse foi um período de subida das taxas de juro, mas os números mostram que a concorrência no crédito à habitação e a vontade de atrair fundos e novos clientes, com o lançamento de campanhas de depósitos que pagavam mais do que o próprio mercado por um período curto de tempo, reduziram a margem financeira dos bancos que operam em Portugal.
Muitos bancos anunciaram produtos de créditos à habitação com spread zero ou próximo disso e publicitaram taxas promocionais nos depósitos a prazo para ganharem novos clientes.
Os últimos dados disponíveis (até Agosto de 2007) ainda não mostram bem como é que a turbulência nos mercados financeiros associada ao crédito de alto risco nos EUA (subprime) afectou essa margem dos bancos.
Essa agitação culminou no início de Agosto e nesse mês foi já possível de detectar uma subida da margem financeira, com as taxas dos empréstimos a aumentarem mais do que as dos depósitos.
Julho foi o mês em que esse diferencial foi mais baixo, limitando-se a 0,99 pontos percentuais.
No entanto, um mês é ainda um período curto para aferir o impacto da crise do sub prime, pelo que é desejável esperar por dados mais recentes para melhor compreender o efeito do aumento da percepção do risco e das dificuldades que alguns bancos enfrentaram em termos de liquidez.
Os dados analisados comparam as taxas de juro dos empréstimos à habitação dos particulares (com prazo de fixação inicial de taxa até 1 ano) com as taxas de juro dos depósitos a particulares com prazo acordado até 1 ano.
Esse foi um período de subida das taxas de juro, mas os números mostram que a concorrência no crédito à habitação e a vontade de atrair fundos e novos clientes, com o lançamento de campanhas de depósitos que pagavam mais do que o próprio mercado por um período curto de tempo, reduziram a margem financeira dos bancos que operam em Portugal.
Muitos bancos anunciaram produtos de créditos à habitação com spread zero ou próximo disso e publicitaram taxas promocionais nos depósitos a prazo para ganharem novos clientes.
Os últimos dados disponíveis (até Agosto de 2007) ainda não mostram bem como é que a turbulência nos mercados financeiros associada ao crédito de alto risco nos EUA (subprime) afectou essa margem dos bancos.
Essa agitação culminou no início de Agosto e nesse mês foi já possível de detectar uma subida da margem financeira, com as taxas dos empréstimos a aumentarem mais do que as dos depósitos.
Julho foi o mês em que esse diferencial foi mais baixo, limitando-se a 0,99 pontos percentuais.
No entanto, um mês é ainda um período curto para aferir o impacto da crise do sub prime, pelo que é desejável esperar por dados mais recentes para melhor compreender o efeito do aumento da percepção do risco e das dificuldades que alguns bancos enfrentaram em termos de liquidez.