Autor: Lusa/AO Online
Urgência para o Stade de France, o palco central dos dois eventos, já que a 27 de setembro vai receber um espetáculo da cantora gaulesa Mylen Farmer.
O início do processo começou na noite de 26 para 27 de julho, após a cerimónia de abertura sem precedentes em Jogos Olímpicos, pela primeira vez fora do estádio, neste caso ao longo do Rio Sena, com a remoção de moveis, cabos, iluminação e stands.
Algumas infraestruturas já foram devolvidas ao seu estado original, caso das que receberam as provas de basquetebol e andebol, em Lille, o campo de golfe em Saint-Quentin-en-Yvelynes ou o recinto que recebeu as provas de bicicleta de montanha em Elancourt.
A Praça da Concórdia, palco da cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos, voltará ao seu estado normal até ao fim de outubro, enquanto a ponte Alexandre III recuperará o seu estado habitual nas próximas três semanas.
Já em Versalhes, no recinto equestre olímpico, as obras de restauro durarão até à “primavera ou verão de 2025”.
Os anéis olímpicos na Torre Eiffel continuam sem uma resposta: a autarca quer mantê-los indefinidamente, enquanto os descendentes do arquiteto Gustave Eiffel esperam a remoção com a brevidade possível, por respeito à obra e ao seu simbolismo na cidade, no país e no Mundo.
Construída de raiz, a aldeia olímpica, que recebeu os atletas, vai hospedar os seus primeiros habitantes “no final de 2025”, enquanto os alunos do ensino secundário do colégio Dora Maar, situado em frente à aldeia, poderão regressar às suas instalações “na próxima semana”.
Já os primeiros residentes de Dugny (Seine-Saint-Denis), edifícios que receberam mais de 1.300 jornalistas e técnicos de Media, chegarão “no primeiro trimestre de 2025”, sendo que a construção das 500 unidades habitacionais da segunda fase deste empreendimento “terá início em 2025”, para entrega em 2027.
Quanto à comissão organizadora dos Jogos, que chegou a ter mais de 4.000 funcionários durante a competição, vai emagrecer em breve entre 1.500 a 2.000 pessoas, enquanto as chaves da sede, em Saint-Denis, serão devolvidas “no final de setembro”, dando lugar a um espaço mais discreto no 18.º bairro de Paris.