Autor: Lusa/AO online
A organização humanitária adiantou que foi obrigada a rever a previsão inicial de cerca de 31 milhões de euros, depois de um novo sismo com uma magnitude de 7,3 ter atingido o país na terça-feira, desencadeando uma vaga de pânico em Katmandu e devastando aldeias perdidas nas montanhas.
O segundo terramoto “exacerbou a situação” inicial e afetou zonas que não tinham sido afetadas anteriormente, declarou Elhadj As Sy, secretário-geral da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
As organizações humanitárias estão empenhadas numa corrida contra o tempo para fornecer abrigo e assistência às vítimas dos terramotos antes que a monção, iminente, provoque deslizamentos de terra e bloqueie o acesso às aldeias mais isoladas dos Himalaias.
"Trabalhamos em modo de emergência absoluta", explicou As Sy. "Não importa o que pensam do que fazemos, porque não é o suficiente, tendo em conta o âmbito e a escala do problema que enfrentamos", acrescentou.
Criticado pela sua gestão da crise, o governo nepalês reconheceu ter sido ultrapassado pela magnitude do primeiro abalo de magnitude 7,8, em 25 de Abril, o mais mortal a atingir o país em 80 anos.