Autor: Sara Lima Sousa
Sob o mote “O fogo que se fez terra”, tem início, no dia 8 de setembro, a 19.ª edição do Festival Internacional dos Açores (FIA). A iniciativa que se prolonga até 19 de outubro, junta música clássica, jazz, artes cénicas e sessões participativas com a comunidade e vai decorrer nas nove ilhas do arquipélago açoriano, conforme nota à imprensa.
O FIA arranca no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, com o espetáculo “Arte em Nós – Fuga: E se a coragem tivesse um gesto, qual seria?”, com direção artística da coreógrafa Teresa Simas. O projeto inspira-se em relatos das memórias da revolução de 1974 e das transformações coletivas que se seguiram ao 25 de Abril.
Em São Miguel, o Teatro Micaelense recebe, a 13 de setembro, um concerto dedicado à obra de Chopin e árias de ópera italiana e francesa. Na primeira parte, a consagrada pianista Gülsin Onay irá juntar-se à Sinfonietta de Ponta Delgada com o Maestro Amâncio Cabral. Na segunda parte, a soprano portuguesa Carla Caramujo, referência consolidada da sua geração na área do canto lírico, brindará a audiência com excertos de óperas de Puccini, Bizet, Donizetti e Verdi.
Já no dia 15 de setembro, a peça de teatro “O meu amigo H”, de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu, vai estar em exibição, também no Teatro Micaelense. No dia 20 de setembro, o FIA convida a uma viagem das músicas do mundo até ao fado, com a cantora Cristina Clara.
A pianista Luísa Tender atua no Pico no dia 20 de setembro, num recital que junta obras clássicas e contemporâneas.
São Jorge recebe, dia 21 de setembro, o concerto do maestro António Victorino de Almeida no Auditório Municipal de Velas, enquanto Gülsin Onay (17 de setembro) e Herman José (28 de setembro), com um espetáculo pleno de humor e música, são esperados no Faial.
O guitarrista Bruno Chaveiro encerra o festival ao atuar na mais pequena ilha do arquipélago, o Corvo, a 19 de outubro.
Segundo a organização, o FIA é “um festival que junta novas fusões e experiências diferentes através da arte e da cultura, permitindo novas perspetivas”, lê-se no comunicado. A edição deste ano conta novamente com o apoio da Fundação ”la Caixa” em colaboração com o BPI.