Autor: Lusa /AO Online
No memorando que foi enviado ao presidente do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro, o Conselho de Ilha defende também a implementação do projeto Nómadas Digitais.
O organismo, presidido por Hélder Martins, irá reunir-se com o Governo Regional na terça-feira à tarde, no segundo dia da visita estatutária do executivo à ilha de São Jorge, nas instalações da Sociedade Estímulo, na Calheta.
No documento que foi enviado a José Manuel Bolieiro, na sequência de uma reunião do Conselho de Ilha realizada no dia 17, entre outras medidas é defendida a necessidade de criar incentivos ao empreendedorismo "atendendo ao rápido despovoamento face à dimensão da ilha, de acordo com os Censos”.
Por outro lado, os conselheiros alertam para a “urgência na simplificação dos processos de candidatura e definição rigorosa e clara dos critérios de avaliação” no âmbito do Programa Operacional 2030, a par da “necessidade da contínua divulgação e apoio ao Construir 2030 junto dos empresários”.
Relativamente a investimentos previstos, o Conselho solicita uma previsão para a execução das obras na Escola Básica Integrada do Topo e alerta para a “urgência na realização das obras necessárias na Igreja de Santa Bárbara para a sua digna conservação”.
A “importância da promoção de eventos culturais em época baixa, abrangendo a ilha no seu todo, nomeadamente ao nível da formação de músicos”, a par de uma “intervenção urgente no Museu Francisco Lacerda, relativamente às obras em falta, especificamente a chaminé e zona envolvente” são outras das questões abordadas no memorando.
O Conselho de Ilha solicita igualmente um “ponto de situação face à construção do novo bloco a sul do Centro de Saúde das Velas”, bem como ao “acompanhamento médico junto dos utentes nas Estrutura Residencial para Pessoas Idosas e Instituições Particulares de Solidariedade Social”.
Outras medidas reivindicadas pelo Conselho de Ilha são uma “resposta condigna e adequada a todos aqueles que necessitam de cuidados paliativos e continuados”, assim como a formação de pessoal especializado “para incorporar na proteção civil, sobretudo, pessoal de enfermagem” e dotar as ambulâncias “com mais e melhores equipamentos”.
O Conselho de Ilha alerta ainda para a necessidade de manter o serviço de urgência em regime 24 horas, com permanência física nos centros de saúde de São Jorge, e de se “continuar a aumentar as consultas de especialidade”, para evitar a deslocação dos utentes e reduzir os tempos das listas de espera.
O organismo defende também a realização de um levantamento das necessidades de ampliação e melhoramento do Centro de Saúde da Calheta e pede um ponto de situação relativamente à requalificação da creche, jardim-de-infância e CATL do edifício da Santa Casa da Misericórdia.
Relativamente aos transportes, os conselheiros preconizam a “necessidade urgente de reforço" das ligações aéreas e marítimas.
“Importa garantir ligações diárias de acesso ao exterior da região por via das 'gateways' existentes, salvaguardando ainda, voos regulares, em horário pós-laboral, que permitam a entrada e saída de passageiros e evitar o desvio para outros portos quando a ligação tem como destino o porto da Calheta”, lê-se no memorando.
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