Autor: Lusa / AO online
"Estou convencido que juntos podemos erradicar a fome no nosso planeta, mas para isso temos de passar das palavras aos actos", afirmou o responsável na sessão de encerramento da cimeira da FAO, a decorrer desde segunda-feira em Roma.
"Temos de trabalhar para ter um mundo mais próspero, mais justo, mais equitativo e mais pacífico. Mas, acima de tudo, teremos de o fazer rapidamente: os pobres e as pessoas com fome não podem esperar", declarou Diouf, após três dias de cimeira, que reuniu cerca de 60 chefes de Estado e de governo e líderes de organizações internacionais.
Mas a cimeira da FAO foi marcada pela ausência dos principais líderes mundiais, nomeadamente do G8 (Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Japão e Rússia).
A excepção foi o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, anfitrião do encontro.
"Uma única reunião não pode resolver o problema da fome no mundo, mas esperávamos mais. A ausência quase total de líderes dos países mais ricos enviou um sinal errado desde o início do encontro", denunciou um porta-voz da organização não governamental (ONG) Oxfam, Gawain Kripke.
A ausência de metas concretas para a erradicação da fome e de um calendário na declaração final da cimeira foram outras das críticas das várias organizações presentes no encontro, aspectos que também foram lamentados pelo director-geral da FAO.
Segundo as Nações Unidas, existem, neste momento, mil milhões de pessoas a passar fome no mundo, mais 100 milhões do que em 2008.
Um valor que vai aumentar até 2050, ano em que a população mundial irá rondar os dez mil milhões de habitantes.
"Temos de trabalhar para ter um mundo mais próspero, mais justo, mais equitativo e mais pacífico. Mas, acima de tudo, teremos de o fazer rapidamente: os pobres e as pessoas com fome não podem esperar", declarou Diouf, após três dias de cimeira, que reuniu cerca de 60 chefes de Estado e de governo e líderes de organizações internacionais.
Mas a cimeira da FAO foi marcada pela ausência dos principais líderes mundiais, nomeadamente do G8 (Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Japão e Rússia).
A excepção foi o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, anfitrião do encontro.
"Uma única reunião não pode resolver o problema da fome no mundo, mas esperávamos mais. A ausência quase total de líderes dos países mais ricos enviou um sinal errado desde o início do encontro", denunciou um porta-voz da organização não governamental (ONG) Oxfam, Gawain Kripke.
A ausência de metas concretas para a erradicação da fome e de um calendário na declaração final da cimeira foram outras das críticas das várias organizações presentes no encontro, aspectos que também foram lamentados pelo director-geral da FAO.
Segundo as Nações Unidas, existem, neste momento, mil milhões de pessoas a passar fome no mundo, mais 100 milhões do que em 2008.
Um valor que vai aumentar até 2050, ano em que a população mundial irá rondar os dez mil milhões de habitantes.