Autor: Rafael Dutra
Ainda falta mais de um mês para se comemorar o Natal, mas esta época festiva já fazer chegar um maior número de pessoas ao comércio tradicional do centro histórico de Ponta Delgada. À procura de ornamentos e outros itens de decoração, mas também já a preparar as suas ofertas, começam a fazer compras.
Apesar algum pessimismo inicial, ceticismo e de todas as atuais circunstâncias que levam a um menor poder de compra por parte das famílias açorianas, os comerciantes revelam estar com boas expectativas para todo o período desta época mais festiva e propícia a um maior consumismo.
“Quando se chega a esta altura
julgo que a maior parte dos comerciantes são pessimistas”, refere Carlos
Botelho, administrador dos supermercados Manteiga, do qual fazem parte
também as lojas de decoração Manteiga, admitindo, porém, que existem uma
série de fatores que “estão a afetar” o número de pessoas que visitam o
centro histórico”.
“A primeira visão das pessoas é sempre um bocadinho pessimistas, mas o que acontece, na época de Natal, felizmente, é que acabam por se superar as expectativas iniciais que são mais pessimistas e conseguem-se subir os volumes de vendas de alguns negócios”, sustenta, defendendo que é preciso melhorar alguns aspetos que fomentem a ida da população micaelense e açoriana ao centro histórico de Ponta Delgada.
Já a funcionária da Casa Batista revela que há “muitas clientes a fazerem compras de Natal” e que “as expectativas” para este período festivo “são as melhores". “Esperemos que sim e temos confiança de que sim”, diz Madalena Machado, enaltecendo que as iniciativas do município e da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD) “são uma ajuda” para o comércio tradicional.
“[Os natais] têm sido bons para a gente, não me posso queixar, espero que este ano não seja diferente”, indica, por sua vez, Tiago Sá, proprietário da Londrina, acrescentando que apesar das pessoas queixarem-se que “está tudo mais caro”, quando chega a estas “alturas de festas” continuam sempre a comprar prendas: “Há sempre esse esforço”, adianta o comerciante.