Autor: Lusa/AO Online
Durante o dia, as atenções estarão concentradas na chegada à Lisboa dos chefes de Estado e de Governo e delegações dos 22 países participantes, com algumas ausências, nomeadamente a do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Os discursos do primeiro-ministro português, José Sócrates, do Presidente da República, Cavaco Silva, do seu homologo de El Salvador e ainda do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Gueterres, que participa em representação do secretário geral da ONU, marcam hoje, às 20h00, o acto inaugural.
O Mosteiro dos Jerónimos acolhe depois chefes de Estado e de Governo, cehfes da diplomacia e outros convidados para um jantar.
Os trabalhos vão decorrer segunda e terça-feira num hotel de Cascais, sendo o tema central para deliberações, que é proposto pelo País anfitrião, "Inovação e Conhecimento".
A crise política das Honduras e a tensão entre a Colômbia e a Venezuela poderão também ser questões a abordar.
A Cimeira Ibero-Americana tem um "nível de ameaça médio", na classificação de um responsável da PSP, com as medidas de segurança a incluir inspecções prévias aos locais por equipas das forças de segurança portuguesas e também elementos das forças de segurança dos países cujos Chefes de Estado e de Governo vão estar presentes, algumas restrições à circulação. O espaço aéreo no local onde vai decorrer a cimeira vai ficar interdito quando todos os líderes estiverem reunidos.
Os 22 países participantes são três europeus (Portugal, Espanha e Andorra) e 19 da América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela).