Autor: Lusa/AOonline
Débora Freixo, de 17 anos, compareceu ao Dia da Defesa Nacional com alguma curiosidade sobre as Forças Armadas, mas sem qualquer vontade de um dia vir a integrar uma força militar.
Já Carina Monteiro, de 18 anos, que também esteve na base naval do Alfeite, em Almada, para assistir a palestras e outras actividades enquadradas neste dia, tem como objectivo vir a integrar a Força Aérea, mas não sem alguns receios.
"Tenho um bocado de medo da recruta", confessou a jovem que gostava de prosseguir os estudos na Força Aérea, para seguir uma carreira nas áreas de Marketing ou Psicologia.
Apesar de divergirem nas opções para o futuro, as duas jovens concordam com o alargamento da participação no Dia da Defesa Nacional às mulheres, este ano ainda como experiência-piloto, mas a partir de 2009 com carácter de obrigatoriedade.
Débora e Carina integraram o grupo das primeiras 70 jovens convidadas a participar no Dia da Defesa Nacional, um dia que o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, considerou "importante na medida em que representa um passo mais na igualdade de oportunidades".
"Este é um dia especial, na medida em que, fruto da simplificação do processo de recenseamento, que se tornou universal e automático, se permitiu o alargamento às mulheres", declarou o ministro aos jornalistas, depois de ter falado para os cerca de 150 jovens presentes no Alfeite.
Questionado sobre a eficácia deste dia que pretende ser de divulgação das Forças Armadas junto dos jovens portugueses, para que eventualmente integrem uma força militar, Severiano Teixeira disse que as sessões dedicadas a este dia não são de recrutamento, mas no que diz respeito às mulheres, o ministro afirmou que espera que sirvam para aumentar a percentagem feminina nas forças militares, que, actualmente, se encontra ao mesmo nível que a de outros países membros da NATO e da União Europeia.
Desde que foi instituído em 2004, já passaram pelo Dia da Defesa Nacional cerca de 210 mil jovens, dos quais cerca de 30 a 40 por cento manifestaram vontade de vir a pertencer às Forças Armadas.
Com o alargamento do Dia da Defesa Nacional a todos os jovens recenseados já no próximo ano, o ministério da Defesa espera receber por ano nas sessões dedicadas a este dia cerca de 190 mil jovens, entre os quais dois terços serão mulheres.
O Dia da Defesa Nacional é um dever militar, instituído em 1999 na Lei do Serviço Militar, aplicando-se apenas aos homens e só foi posto em prática pela primeira vez em 2004, com o fim do Serviço Militar Obrigatório (SMO), durante o Governo PSD/CDS.
Segundo a lei, o Dia da Defesa Nacional tem por objectivo "sensibilizar os jovens para a temática da Defesa nacional e divulgar o papel das Forças Armadas".
A proposta de lei põe fim à obrigatoriedade de os cidadãos fazerem presencialmente o recenseamento no ano em que fazem 18 anos, mas os serviços vão manter uma base de dados com a informação de todos os cidadãos que atinge a idade de início das obrigações militares.
De acordo com o ministério, "desde a sua instauração já participaram nas actividades do Dia da Defesa Nacional cerca de 150 mil jovens".
Já Carina Monteiro, de 18 anos, que também esteve na base naval do Alfeite, em Almada, para assistir a palestras e outras actividades enquadradas neste dia, tem como objectivo vir a integrar a Força Aérea, mas não sem alguns receios.
"Tenho um bocado de medo da recruta", confessou a jovem que gostava de prosseguir os estudos na Força Aérea, para seguir uma carreira nas áreas de Marketing ou Psicologia.
Apesar de divergirem nas opções para o futuro, as duas jovens concordam com o alargamento da participação no Dia da Defesa Nacional às mulheres, este ano ainda como experiência-piloto, mas a partir de 2009 com carácter de obrigatoriedade.
Débora e Carina integraram o grupo das primeiras 70 jovens convidadas a participar no Dia da Defesa Nacional, um dia que o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, considerou "importante na medida em que representa um passo mais na igualdade de oportunidades".
"Este é um dia especial, na medida em que, fruto da simplificação do processo de recenseamento, que se tornou universal e automático, se permitiu o alargamento às mulheres", declarou o ministro aos jornalistas, depois de ter falado para os cerca de 150 jovens presentes no Alfeite.
Questionado sobre a eficácia deste dia que pretende ser de divulgação das Forças Armadas junto dos jovens portugueses, para que eventualmente integrem uma força militar, Severiano Teixeira disse que as sessões dedicadas a este dia não são de recrutamento, mas no que diz respeito às mulheres, o ministro afirmou que espera que sirvam para aumentar a percentagem feminina nas forças militares, que, actualmente, se encontra ao mesmo nível que a de outros países membros da NATO e da União Europeia.
Desde que foi instituído em 2004, já passaram pelo Dia da Defesa Nacional cerca de 210 mil jovens, dos quais cerca de 30 a 40 por cento manifestaram vontade de vir a pertencer às Forças Armadas.
Com o alargamento do Dia da Defesa Nacional a todos os jovens recenseados já no próximo ano, o ministério da Defesa espera receber por ano nas sessões dedicadas a este dia cerca de 190 mil jovens, entre os quais dois terços serão mulheres.
O Dia da Defesa Nacional é um dever militar, instituído em 1999 na Lei do Serviço Militar, aplicando-se apenas aos homens e só foi posto em prática pela primeira vez em 2004, com o fim do Serviço Militar Obrigatório (SMO), durante o Governo PSD/CDS.
Segundo a lei, o Dia da Defesa Nacional tem por objectivo "sensibilizar os jovens para a temática da Defesa nacional e divulgar o papel das Forças Armadas".
A proposta de lei põe fim à obrigatoriedade de os cidadãos fazerem presencialmente o recenseamento no ano em que fazem 18 anos, mas os serviços vão manter uma base de dados com a informação de todos os cidadãos que atinge a idade de início das obrigações militares.
De acordo com o ministério, "desde a sua instauração já participaram nas actividades do Dia da Defesa Nacional cerca de 150 mil jovens".