CCIA rejeita proposta do BE sobre apoios governamentais às empresas

A Câmara do Comércio e Indústria dos Açores (CCIA) rejeita a proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda (BE) no sentido das ajudas governamentais às empresas - mormente o Apoio Imediato à Liquidez e Manutenção do Emprego II - serem condicionadas à manutenção da totalidade dos postos de trabalho.



“Pretender que os apoios governamentais sejam condicionados à manutenção de 100% dos postos de trabalho, como agora pretende a proposta apresentada pelo BE, constitui um anacronismo fatal para muitos dos postos de trabalho, que são sustentáveis em face de situações que só são viáveis com reestruturação das empresas”, frisa o comunicado da CCIA, que ressalva que esta situação também é reconhecida pelo Governo da República, “quando mantém o apoio não a 100%, mas em proporção dos empregos mantidos, desde que em valor superior a 70%, possibilitando desta forma alguma reestruturação das empresas.

“Constitui miopia inaceitável não reconhecer, como se evidencia na proposta do BE, a realidade que impende sobre nós e as medidas que são necessárias para que se mantenha, no geral, a capacidade produtiva na economia regional, salvaguardando a grande maioria dos postos de trabalho. Desta forma, as empresas estarão em situação de reposição do nível de emprego, aquando da verdadeira retoma”, acrescenta.

A Câmara do Comércio e Indústria dos Açores não tem dúvidas: “a política do tudo ou nada, como parece desejar o BE, neste contexto, pode conduzir a nada, ou seja ao encerramento de empresas, com a inerente perda de muitos empregos”.

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