Autor: LUSA/AO Online
À saída do Conselho Nacional da IL, que ao longo de cerca de 13 horas discutiu e votou o regimento da VII Convenção Nacional do partido, que se vai realizar em Lisboa nos dias 21 e 22 de janeiro do próximo ano, Carla Castro disse que este foi um “dia de enorme felicitação” por ser a primeira vez em que os liberais vão ter “pelo menos duas candidaturas”.
Insistindo que foi um “dia de vitórias liberais” porque a concorrência, a pluralidade e a discussão fazem parte dos liberais, Carla Castro considerou que agora será possível “delinear a estratégia de campanha e finalmente dar a conhecer não só as reformas liberais, as ideias liberais, como fazer crescer o liberalismo em Portugal”.
“O calendário deixa-me perfeitamente satisfeita. Tinha dito que estava tranquila com qualquer uma das datas. Tinha dito que não ia propor [qualquer data], como não ia votar no Conselho Nacional e foi o que aconteceu”, assegurou, em declarações à saída do Conselho Nacional da IL, que decorreu em Coimbra.
A candidata considerou ainda que se deve “aproveitar a fase de debate interno para mostrar ao país o valor da IL, dos membros, das ideias” e o motivo pelo qual os liberais fazem “falta a Portugal”.
Carla Castro comprometeu-se com uma Comissão Executiva com a dimensão mínima que permitem os estatutos, ou seja 15 membros – atualmente este órgão tem o número máximo de 25 -, pretendendo também “adotar um modelo de gestão mais participativo, mais descentralizado, colaborativo”.
“O objetivo é ter uma dimensão mais reduzida, mas trabalhar com outras estruturas do partido”, explicou.
Na corrida para a sucessão de João Cotrim Figueiredo nas eleições antecipadas estão, para já, os deputados e dirigentes Carla Castro e Rui Rocha.