Autor: Lusa/AO online
A ação foi interposta, na semana passada, em Chicago, onde fica a sede da Boeing, em nome de um passageiro do MH370 e cidadão norte-americano Philip Wood.
Na ação alega-se que o Boeing 777 operado pela Malaysia Airlines era defeituoso, pedindo-se que o tribunal determine uma indemnização, de acordo com uma cópia da queixa, citada hoje pela agência AFP.
O processo contra a Boeing refere que o desaparecimento do avião deve-se em parte à falta de “tecnologias alternativas razoáveis já disponíveis que teriam permitido que a localização precisa do avião da Boeing fosse monitorizada em tempo real em qualquer lugar do planeta”.
Também refere que o fracasso em encontrar o local onde a aeronave se despenhou indica que a Boeing equipou as caixas negras com transmissores de sinais “ineficazes”.
“A conclusão razoável que se pode retirar de todas as provas disponíveis é a de que o desaparecimento do voo MH370 foi resultado de um ou mais defeitos no fabrico ou conceção do avião da Boeing”, refere a queixa.
Hoje cumprem-se dois anos desde o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines que fazia a rota entre Kuala Lumpur e Pequim, que transportava 239 pessoas a bordo.
O segundo aniversário é o prazo final para a apresentação de processos na justiça contra a companhia aérea e nos últimos dias deram entrada mais de 100 ações em tribunais nos Estados Unidos, Malásia, China ou Austrália.
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