Bispo de Angra apela à ajuda a famílias em dificuldades

D. Armando Rodrigues lançou um apelo à comunidade para ajudar, atendendo às dificuldades por que passam várias famílias



O Bispo D.Armando Rodrigues, na sua mensagem quaresmal, apelou à comunidade para ajudar  famílias carenciadas, tendo em conta as atuais dificuldades financeiras e as condições de pobreza existentes na Região Autónoma dos Açores.

O  apelo surge tendo em consideração os “aumentos de juros e o agravamento das prestações que ameaçam a insolvência de muitas das nossas famílias e até à eventualidade de terem de entregar as casas ao banco”, e a “falta de recursos suficientes para a prestação e para o pão”, diz D. Armando Rodrigues, citado em nota de imprensa do Serviço Diocesano para a Pastoral Social.

Por estas razões, o Bispo de Angra pediu às comunidades eclesiais que “se organizem para escutar a dor de quem passa por dificuldades e não consegue pagar a casa e sustentar a família”.

Para tal, o Serviço Diocesano da Pastoral Social recomenda que “se proceda a um levantamento das famílias que passam por dificuldades, para que, com o empenho dos cristãos, se encontre respostas para a satisfação das necessidades básicas e, em conjunto, promovam a sua dignidade e integração social”.

Esta iniciativa, no entanto, tem de partir de cada paróquia. “Se cada paróquia o fizesse, por exemplo com duas ou três famílias, por iniciativa de pessoas individuais ou com a partilha comunitária, não se chegaria a todos, mas já eram umas centenas de atingidos”, sublinha D.Armando Rodrigues.

Este apelo deriva das condições de pobreza e dificuldades sociais e económicas que as famílias enfrentam neste momento mais conturbado, relembradas, de resto, pelo organismo católico:”Dificuldades por que passam tantas famílias dilaceradas e sem teto nos territórios em guerra e em vastas regiões devastadas pelas calamidades, pela fome persistente e pela miséria escandalosa”, frisa.

Para finalizar, D. Armando considera que, “mais importante do que salientar as dificuldades, é empenhar-se na resolução dos problemas”.  Acrescenta ainda: “Que bom seria que cada comunidade tratasse dos seus pobres! A fé e o hábito de partilharem aumentariam!

Na nota, o serviço diocesano conclui afirmando que tem “certeza de que é possível e necessário construir um mundo melhor e mais solidário”.

PUB

Premium

A funcionar desde outubro, a Unidade de Hospitalização Domiciliária do Hospital do Divino Espírito Santo já internou 18 doentes em casa, oferecendo cuidados de nível hospitalar no domicílio, com uma equipa multidisciplinar dedicada, menor risco de infeções e quedas, maior conforto para o doente e melhor gestão das camas hospitalares