Autor: Lusa / AO online
“Vou cumprimentá-lo sem ressentimentos”, afirmou Berta Cabral aos jornalistas à margem da reunião magna social-democrata que decorre em Ponta Delgada, alegando que “não fará nenhuma intervenção” aos congressistas por entender que este é o momento do novo líder do partido, Duarte Freitas.
A última vez que o líder nacional do PSD, Pedro Passos Coelho, esteve nos Açores foi em abril, para participar no encerramento do congresso regional que consagrou a liderança de Berta Cabral, uma vez que não chegou a participar na campanha para as eleições regionais.
“Eu penso que o doutor Passos Coelho quando disse que se lixem as eleições estava convictamente a cumprir o seu dever, que em consciência e na consciência dele é o dever que ele deve cumprir”, disse Berta Cabral.
Admitindo que o anúncio do aumento de impostos, feito pelo Governo da República na reta final da campanha para as eleições regionais, “teve muito peso” no resultado final, Berta Cabral alegou: “a vida é mesmo assim e sei muito bem viver com as circunstâncias”.
Para Berta Cabral, Portugal hoje “é fruto do desgoverno do PS durante 15 anos” e as medidas tomadas pelo Governo que está no poder, que “é do PSD como poderia ser de outro partido qualquer”, são “difíceis porque decorrem destas circunstâncias”.
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