Açoriano Oriental
Berta Cabral admite que “imprevistos” afetam a operação

A secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas reconheceu que um conjunto de “imprevistos” está a afetar a operação da transportadora aérea açoriana, reiterando, no entanto, que esta tem uma administração que está a fazer o seu trabalho.

Berta Cabral admite que “imprevistos” afetam a operação

Autor: Paulo Faustino

“Houve um conjunto de circunstâncias, que se juntaram ainda por cima - e nestas coisas quando se juntam vários fatores, digamos que o resultado não é bom - mas que se está a tentar ultrapassar, e também já disse que estes esclarecimentos têm de ser dados pela própria empresa”, salientou Berta Cabral após ter reunido com a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD).

A governante deixou claro que o governo não pode prestar esclarecimentos quando estes são de natureza operacional. “São esclarecimentos de pormenor que têm a ver com avarias de aviões, têm a ver com pequenos incidentes - um avião que foi apanhado por um raio, um outro avião que foi apanhado por um carrinho de handling. Portanto, um conjunto de circunstâncias que não deviam acontecer, mas que acontecem nas operações”, vincou Berta Cabral. Que fez notar também que a SATA, ao ter uma operação “bastante robusta”, precisa dos seus aviões em permanência. Dito por outras palavras, a transportadora aérea açoriana “não tem disponibilidade para ter aviões parados e, quando para um avião que não esteja programado para manutenção, há de facto constrangimentos na operação”.

Por seu lado, o presidente da CCIPD considerou estarem em causa “problemas operacionais de circunstância”, que não deixam de ser penalizadores para a “imagem da SATA”, para o “destino” Açores e para o “nosso turismo”. “A única coisa que conseguimos constatar é que há um aparelho que continua estacionado no aeroporto de Ponta Delgada devido a um acidente fortuito que aconteceu algures na última semana ou duas”, realçou, esperando que a normalidade seja reposta tão depressa quanto possível.

CCIPD pede reforço para programa Solenerge

Mário Fortuna transmitiu a Berta Cabral que o Solenerge devia ter um reforço de financiamento para permitir mais candidaturas a este programa, destinado a empresas e particulares - cujo plafond, de 19 milhões de euros, já estará esgotado a dois anos da sua conclusão - de modo a combater os custos da energia, mais elevados nos Açores do que no continente.

Por seu lado, a secretária regional, reconhecendo ser “desejável” um reforço para o Solenerge, lembrou que este programa é financiado pelo PRR, o que significa que os seus ‘plafonds’ não são algo que dependa do Governo Regional. 

“Com a nova aprovação do Plano para 2024, já se antecipou o ‘plafond’ de 2025”,disse, adiantando que “já estamos novamente em condições de poder aprovar novas candidaturas”.

Berta Cabral disse ainda que foi constituído um grupo de trabalho para promover a revisão do sistema elétrico regional.

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