Açoriano Oriental
Benfica vence Supertaça 10 anos depois com três golos de Álvarez

O Benfica conquistou a Supertaça António Livramento, em hóquei em patins, pela oitava vez, ao derrotar o FC Porto por 4-2, com três golos de Pablo Álvarez, e quebrou um ‘jejum’ que durava há 10 anos.

Benfica vence Supertaça 10 anos depois com três golos de Álvarez

Autor: Lusa /AO Online

Diante de uma plateia superior a um milhar de espetadores, no Pavilhão Municipal de Barcelos, os ‘encarnados’ marcaram pela primeira vez aos cinco minutos, pelo internacional argentino, e estiveram quase sempre na dianteira do marcador, num duelo que marcou o regresso da prova após três épocas de ausência.

Detentores do título de campeão nacional e vencedores da mais recente edição da Taça de Portugal, os ‘dragões’ empataram a partida por duas vezes, através de Gonçalo Alves, aos 15 minutos, e de Rafa Costa, aos 30, mas o Benfica retomou a dianteira de pronto, aos 18, num golo de Diogo Rafael, e aos 31, por Álvarez, jogador que viria a ser a grande figura do jogo.

Mais veloz a sair para o ataque e lesto a encontrar espaços para alvejar as redes de Xavi Malian, o finalista vencido da Taça de Portugal 2021/22 superiorizou-se por mais tempo num desafio equilibrado e alcançou um troféu que lhe escapava desde 2011/12, frente ao clube mais titulado da prova – ganhou 23 edições, entre as quais a anterior, de 2018/19.

Com dois reforços no ‘cinco’ inicial – Roberto di Benedetto e Nil Roca -, os ‘encarnados’ foram quase sempre mais velozes do que os ‘dragões’ nas saídas para o ataque e remataram mais à baliza nos primeiros 25 minutos, traduzindo esse ascendente numa vantagem ao intervalo pela margem mínima.

Depois de um par de tentativas nos dois primeiros minutos, o Benfica desfez o ‘nulo’ ao minuto cinco, graças à recarga certeira de Pablo Alvarez a concluir lance de Edu Lamas.

Os ‘azuis e brancos’ responderam no minuto seguinte, com uma ‘stickada’ de Gonçalo Alves travada pela máscara de Pedro Henriques, mas continuaram sem os espaços necessários para ameaçarem mais vezes as redes contrárias.

O duelo assumiu gradualmente uma toada de equilíbrio, até que, ao minuto 15, Gonçalo Alves ultrapassou a linha de meio-campo, ganhou balanço e disparou uma bola que só parou no ângulo superior esquerdo da baliza de Pedro Henriques, igualando a partida.

A resposta lisboeta foi, todavia, pronta, com Diogo Rafael, isolado por duas vezes, a perder os duelos com o guardião portista, antes de acertar no alvo’ à terceira tentativa, ao minuto 18.

Após 20 minutos sem engenho para contornar o ‘quadrado’ benfiquista em redor da sua área, o FC Porto intensificou o ataque à medida que o intervalo se aproximava, tentando o golo por Xavi Barroso, Gonçalo Alves e Ezequiel Mena, este por duas vezes nos 30 segundos finais, mas só chegou ao golo na segunda metade.

Ao minuto 30, Rafa Costa enquadrou-se com a baliza ‘encarnada’ perto da área e colocou a bola junto ao poste esquerdo, restabelecendo o empate pela segunda vez, mas o 2-2 não durou sequer 30 segundos, face à emenda certeira de Pablo Alvarez a remate de Diogo Rafael.

Com o avanço do cronómetro, o duelo tornou-se cada vez mais partido, o que levou a situações de jogadores isolados perante os guarda-redes, com o ‘dragão’ Reinaldo Garcia, aos 39 minutos, e a ‘águia’ Roberto di Benedetto, aos 43, a desperdiçarem os respetivos lances.

Na reta final, o FC Porto usufruiu de um livre direto para empatar, mas Gonçalo Alves foi travado por Pedro Henriques na cobrança e falhou a recarga, enquanto Pablo Alvarez converteu o seu, a 20 segundos do fim, ‘enganando’ o guarda-redes ‘azul e branco’.


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