Autor: Rafael Dutra
Ana Margarida Silva falava em audição na Comissão 
Especializada Permanente de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa 
da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), a propósito do Projeto de Decreto
 Legislativo Regional n.º 15/XIII, apresentado pelo Bloco de Esquerda, 
que “Cria a Rede Pública de Creches da Região Autónoma dos Açores”.
Na ocasião, a presidente do Comissariado dos Açores para a Infâncias salientou que o mais importante é o interesse superior das crianças.
“A nossa opinião, de facto, é que estejam asseguradas, independente de ser em contexto de creche ou não, as condições necessárias às crianças e as respostas às suas necessidades”, justificou, adiantando que a preocupação do Comissariado é que todas as crianças açorianas, “que tenham medidas de promoção e proteção, sejam contempladas com uma resposta social adequada às suas necessidades”, para haver “uma resposta de imediato para a situação em causa”.
Ana Margarida Silva 
admite estar muito mais “assustada”com o aumento potencial de creches, 
uma vez que este “tem de ser feito de forma gradual”, de modo que a sua 
qualidade seja acompanhada pela “formação das pessoas que trabalhem nas 
creches e pelas estruturas físicas”. 
“Parece-me que o Governo Regional está a fazê-lo de forma gradual”, sustentou, salientando ainda a importância da rede de amas como alternativa às creches.
Nesse sentido, sublinha que as alternativas às creches estão empoderadas de qualidade e repostas que as creches também têm, nomeadamente no que diz respeito ao “desenvolvimento holístico da criança” e ao seu “desenvolvimento cognitivo”.
Não obstante a relevância de haver 
recursos qualificados, admitiu que o Comissariado tem conhecimento de 
“que há uma dificuldade muito grande no recrutamento de educadores de 
infância na Região”, por isso sustenta que tem de haver uma aposta na 
formação e qualificação de profissionais nos Açores.
- 
                        
    
            Nomeada comissão histórica para estudar a abertura do processo de beatificação de Madre Teresa da Anunciada
O Bispo de Angra, D. Armando Esteves Domingues, nomeou, no dia em que a diocese assinalou 491 anos de existência, a comissão histórica que irá analisar a vida e as virtudes da Madre Teresa da Anunciada, a religiosa micaelense do século XVII, associada à origem do culto do Senhor Santo Cristo dos Milagres. 
- 
                                
                            
            Cultura e Social
        
Documentário dá voz às mulheres do mar dos Açores para proteger o oceanoO documentário “Mulheres do Mar – Açores” junta as vozes de 49 açorianas com uma “profunda ligação emocional” ao oceano e o objetivo de valorizar o papel das mulheres e alertar para a proteção da biodiversidade marinha