Açoriano Oriental
Apresentado projeto para novo miradouro na Lagoa do Fogo

O novo miradouro vai ser implantado longe da estrada regional e terá edifício de apoio sem impacto visual, para controlar descidas à lagoa

Apresentado projeto para novo miradouro na Lagoa do Fogo

Autor: Rui Jorge Cabral

A requalificação do Miradouro da Lagoa do Fogo vai permitir gerir melhor a presença dos visitantes e controlar o acesso às cumeeiras e ao trilho. Citada pelo GACS, a secretária regional da Energia, Ambiente e Turismo, Marta Guerreiro, que falava durante a apresentação do projeto, afirmou ainda que se pretende com esta requalificação acabar com os constrangimentos atualmente existentes com a paragem de viaturas na estrada.

O principal objetivo desta requalificação é “harmonizar a presença dos visitantes com a preservação desta reserva natural e, simultaneamente, proporcionar uma experiência singular de visitação a uma das mais belas paisagens da ilha de São Miguel”, afirmou Marta Guerreiro. O projeto prevê também a criação de um edifício de apoio aos visitantes e de um novo miradouro em substituição do atual, situado na berma da estrada regional.

E conforme explicou Marta Guerreiro, “prevê-se a criação de um novo ponto de acesso ao miradouro, que passará a localizar-se no interior da caldeira, através da construção de um túnel, desenhado para que tenha um impacto visual praticamente nulo”.

Segundo Marta Guerreiro, “pretende-se proporcionar ao visitante um trajeto pedonal mais sensorial e mais orgânico, no momento em que se atinge o novo miradouro, projetado no final do túnel”. O projeto prevê também a requalificação da antiga curva da estrada, “sendo que toda a estrutura da zona de apoio ficará enterrada na cumeeira”, realçou Marta Guerreiro.

É ainda intenção do Governo dotar o interior do edifício com um conjunto de valências, como um posto de acolhimento, uma zona de apresentações, instalações sanitárias e uma área técnica para a instalação de equipamentos necessários à manutenção do espaço e do percurso de acesso à caldeira. Marta Guerreiro referiu que se trata de uma intervenção “respeitadora”, desenhada com base na “topografia da encosta” e com uma extensão de cerca de 100 metros, terminando no ponto de acesso ao trilho de descida à lagoa, com predominância para o uso de materiais pouco impactantes.

O próprio edifício tem também o objetivo de disciplinar a entrada no trilho da Lagoa do Fogo, que se passa a fazer unicamente através desta zona, permitindo assim uma monitorização dos acessos mais eficaz e “com condições para a implementação de limites de carga”, concluiu.

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