Autor: Lusa/AO online
Em declarações à Lusa, António Capucho lembrou que a contracção do empréstimo de 400 milhões de euros ainda não foi alvo de todos os pareceres necessários, mas considerou que a decisão da Assembleia Municipal de Lisboa em viabilizar a medida foi um passo "positivo", sem o qual seria "impossível" resolver as dificuldades da capital.
"Não conheço o problema, mas tenho que me congratular pela generalidade dos autarcas ter encontrado uma solução para resolver o problema de sobre-endividamento do município. Felicito o António Costa por ter conseguido este ganho de causa", afirmou o autarca.
"A questão agora é saber se o empréstimo vai ou não ser aprovado pelas entidades competentes, nomeadamente pelo Tribunal de Contas. Em benefício da Câmara, espero que passe, aliás, é indispensável que passe", defendeu.
Preferindo afastar a possibilidade de favorecimento à Câmara de Lisboa, António Capucho acredita que a avaliação a desenvolver pelo Tribunal será baseada nos mesmos critérios utilizados para outros municípios em iguais circunstâncias e garante não ter dúvidas de que os juízes responsáveis "só podem ter um peso e uma medida".
O presidente do concelho de Cascais - que vive hoje uma "saudável" situação financeira -, afirmou ainda estar "desgostoso e algo perplexo" com a atenção atribuída às dívidas dos municípios, enquanto as dívidas do governo são postas para segundo plano.
"Convinha que os órgãos de comunicação social, em vez de denegrir a imagem das autarquias, aprofundassem o que o governo lhes deve, que atinge foros de escândalo. O governo publica a lista de devedores, o que acho muito bem, mas não publica aquilo que deve aos cidadãos", referiu o líder do executivo camarário.
"No caso de Cascais, está a tirar-nos capacidade de investimento para 2007, 2008 e até 2009 por estar a pretender não pagar a tempo e horas aquilo que nos deve", acrescentou.
"Não conheço o problema, mas tenho que me congratular pela generalidade dos autarcas ter encontrado uma solução para resolver o problema de sobre-endividamento do município. Felicito o António Costa por ter conseguido este ganho de causa", afirmou o autarca.
"A questão agora é saber se o empréstimo vai ou não ser aprovado pelas entidades competentes, nomeadamente pelo Tribunal de Contas. Em benefício da Câmara, espero que passe, aliás, é indispensável que passe", defendeu.
Preferindo afastar a possibilidade de favorecimento à Câmara de Lisboa, António Capucho acredita que a avaliação a desenvolver pelo Tribunal será baseada nos mesmos critérios utilizados para outros municípios em iguais circunstâncias e garante não ter dúvidas de que os juízes responsáveis "só podem ter um peso e uma medida".
O presidente do concelho de Cascais - que vive hoje uma "saudável" situação financeira -, afirmou ainda estar "desgostoso e algo perplexo" com a atenção atribuída às dívidas dos municípios, enquanto as dívidas do governo são postas para segundo plano.
"Convinha que os órgãos de comunicação social, em vez de denegrir a imagem das autarquias, aprofundassem o que o governo lhes deve, que atinge foros de escândalo. O governo publica a lista de devedores, o que acho muito bem, mas não publica aquilo que deve aos cidadãos", referiu o líder do executivo camarário.
"No caso de Cascais, está a tirar-nos capacidade de investimento para 2007, 2008 e até 2009 por estar a pretender não pagar a tempo e horas aquilo que nos deve", acrescentou.