Autor: Lusa / AO online
“A política, o diálogo, a diplomacia, a cultura e a economia são os meios para solucionar esta crise”, declarou Ali Babacan, que hoje se deslocou a Bagdad para tentar evitar que Ancara recorra à força contra os rebeldes curdos refugiados no norte do Iraque.
Depois de um encontro com Babacan, o chefe da diplomacia iraquiana, Hoshyar Zebari, assegurou que Bagdad irá combater “a ameaça” dos rebeldes curdos.
O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que luta contra o poder central de Ancara desde 1984, anunciou segunda-feira um cessar-fogo unilateral, que se manterá em vigor enquanto os combatentes do PKK não forem atacados pelo exército turco.
Ali Babacan rejeitou a proposta de cessar-fogo condicional do PKK, alegando que Ancara não negoceia com uma "organização terrorista".
"A questão do cessar-fogo envolve dois países, dois exércitos e não uma organização terrorista. O problema é um problema de terrorismo", sublinhou Babacan.
Ali Babacan deverá encontrar-se também com o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, e com o Presidente iraquiano, Jalal Talabani.
A visita surge depois de Ancara ter ameaçado efectuar incursões militares no Curdistão iraquiano, que faz fronteira com a Turquia, para eliminar as bases dos membros do PKK.
O exército turco tem mais de 100 mil soldados destacados na fronteira iraco-turca desde a última Primavera.
A tensão está a inquietar Washington que teme que a intervenção turca, autorizada a 17 de Outubro pelo parlamento turco, possa desequilibrar uma das raras regiões do Iraque que tem escapado relativamente à violência.
Segunda-feira, o Presidente norte-americano, George W. Bush, falou com o homólogo turco, Abdullah Gul, para lhe assegurar que Washington está pronto para cooperar com a Turquia para combater os rebeldes curdos.
Entretanto, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, já admitiu a realização de uma operação militar conjunta da Turquia e dos Estados Unidos contra os rebeldes curdos.
O PKK, criado em 1978, lançou em 1984 a luta armada para criar um Estado curdo independente no sudeste da Anatólia e intensificou as operações depois de ter terminado unilateralmente, no final de 2006, um cessar-fogo unilateral.
Segundo um balanço oficial, o conflito já provocou mais de 37 mil mortos.
Depois de um encontro com Babacan, o chefe da diplomacia iraquiana, Hoshyar Zebari, assegurou que Bagdad irá combater “a ameaça” dos rebeldes curdos.
O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que luta contra o poder central de Ancara desde 1984, anunciou segunda-feira um cessar-fogo unilateral, que se manterá em vigor enquanto os combatentes do PKK não forem atacados pelo exército turco.
Ali Babacan rejeitou a proposta de cessar-fogo condicional do PKK, alegando que Ancara não negoceia com uma "organização terrorista".
"A questão do cessar-fogo envolve dois países, dois exércitos e não uma organização terrorista. O problema é um problema de terrorismo", sublinhou Babacan.
Ali Babacan deverá encontrar-se também com o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, e com o Presidente iraquiano, Jalal Talabani.
A visita surge depois de Ancara ter ameaçado efectuar incursões militares no Curdistão iraquiano, que faz fronteira com a Turquia, para eliminar as bases dos membros do PKK.
O exército turco tem mais de 100 mil soldados destacados na fronteira iraco-turca desde a última Primavera.
A tensão está a inquietar Washington que teme que a intervenção turca, autorizada a 17 de Outubro pelo parlamento turco, possa desequilibrar uma das raras regiões do Iraque que tem escapado relativamente à violência.
Segunda-feira, o Presidente norte-americano, George W. Bush, falou com o homólogo turco, Abdullah Gul, para lhe assegurar que Washington está pronto para cooperar com a Turquia para combater os rebeldes curdos.
Entretanto, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, já admitiu a realização de uma operação militar conjunta da Turquia e dos Estados Unidos contra os rebeldes curdos.
O PKK, criado em 1978, lançou em 1984 a luta armada para criar um Estado curdo independente no sudeste da Anatólia e intensificou as operações depois de ter terminado unilateralmente, no final de 2006, um cessar-fogo unilateral.
Segundo um balanço oficial, o conflito já provocou mais de 37 mil mortos.