Açoriano Oriental
Covid-19
Açores admitem dificuldades no transporte de material de proteção

O responsável da Autoridade de Saúde Regional dos Açores justificou o atraso na chegada de material de proteção individual à região, para fazer face à covid-19, com as dificuldades de transporte de carga a nível mundial.

Açores admitem dificuldades no transporte de material de proteção

Autor: Lusa/AO Online

“Vivem-se dias bastante difíceis por todo o globo. Existe uma série de dificuldades e constrangimentos à livre circulação de pessoas, bens e mercadorias por todos os países. E vivem-se dias bastantes difíceis mesmo para o simples transporte de mercadorias”, afirmou Tiago Lopes, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.

Questionado sobre as denúncias de falta de material de proteção individual em algumas unidades de saúde dos Açores, por parte das ordens dos Médicos e dos Enfermeiros, o responsável máximo da Autoridade de Saúde Regional admitiu que a região aguarda “há algum tempo” pela chegada de material já adquirido, mas frisou que ainda tem ‘stock’.

“Temos material em ‘stock’ e iremos fazer a redistribuição sempre que necessária pelas unidades de saúde”, apontou, acrescentando que a Secretaria Regional da Saúde tem estado a trabalhar para que as aquisições adicionais “cheguem o quanto antes à região”.

Tiago Lopes ouviu os apelos da Organização Mundial de Saúde para que os governos fornecessem material de proteção individual aos profissionais de saúde, mas disse que é preciso que sejam criadas condições de segurança para que o transporte desses equipamentos seja efetuado.

“Na minha humilde opinião, na minha pequenez, para a Organização Mundial de Saúde dizer isso convinha que, enquanto instituição, criasse corredores de transporte e segurança, para que entretanto todo o equipamento de proteção individual que já foi adquirido e já se aguarda a sua chegada aos diferentes países também pudesse chegar atempadamente”, frisou.

O presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, já tinha revelado que tinha aterrado na quinta-feira um avião com "material diverso" para o Serviço Regional de Saúde, parte de uma aquisição orçada em 9,3 milhões de euros, anunciada no passado sábado pela secretária regional que tutela esta área.


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