Autor: Lusa/AO
São convidados de honra do encontro o gramático brasileiro Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras, e o linguista português Malaca Casteleiro, da Academia de Ciências Lisboa.
O Colóquio, uma organização "subsidioindependente", como referiu à Lusa o presidente da Comissão executiva, Chrys Chrystello, debaterá "o perigo de a variante brasileira se tornar uma língua própria e as suas consequências", analisando a situação da língua na CPLP e noutros fóruns, projectos e perspectivas presentes e futuras.
Neste ano de celebração do primeiro centenário do nascimento de Miguel Torga parte dos trabalhos será consagrada à obra do escritor.
Um terceiro tópico do encontro é o que tem que ver com os problemas da tradução.
Em declarações à Lusa, Chrystello, um dos três promotores da iniciativa - os outros dois são de nacionalidade galega e brasileira - fez questão de frisar que, para a realização do Colóquio, não dependem da concessão de subsídios de qualquer instituição do estado, mas contam com o "apoio incondicional" da Câmara municipal de Bragança.
"O nosso orçamento é de 3000 euros. Somos totalmente independentes de tudo", disse, forçando a redundância e insistindo em que, deste modo, conseguiram "fazer agora o que a burocracia não consegue" e provar a viabilidade das realizações da "sociedade civil".
Concretamente em relação aos temas agendados, Chrystello salientou que a organização do Colóquio, nas oito edições que já teve - duas nos Açores, as restantes seis no continente - tratou "temas que outros não têm coragem de abordar", nomedamente, em 2003, Timor e, no ano passado, a Galiza.
Os participantes são de Portugal, Brasil, Galiza, Timor (um), Nigéria (um) e Roménia (um).
Questionado sobre a ausência dos PALOP, Chrystello assinalou terem sido invocados por aqueles países, quando convidados, "motivos de agenda" para se escusarem a participar.
Durante o encontro será anunciado o vencedor do prémio Literário da Lusofonia, este ano atribuído pela primeira vez e aberto a todos os géneros literários.
Segundo Chrystello, foram recebidos 150 trabalhos - "desde uma quadra a romances de 250 páginas".
O Colóquio, uma organização "subsidioindependente", como referiu à Lusa o presidente da Comissão executiva, Chrys Chrystello, debaterá "o perigo de a variante brasileira se tornar uma língua própria e as suas consequências", analisando a situação da língua na CPLP e noutros fóruns, projectos e perspectivas presentes e futuras.
Neste ano de celebração do primeiro centenário do nascimento de Miguel Torga parte dos trabalhos será consagrada à obra do escritor.
Um terceiro tópico do encontro é o que tem que ver com os problemas da tradução.
Em declarações à Lusa, Chrystello, um dos três promotores da iniciativa - os outros dois são de nacionalidade galega e brasileira - fez questão de frisar que, para a realização do Colóquio, não dependem da concessão de subsídios de qualquer instituição do estado, mas contam com o "apoio incondicional" da Câmara municipal de Bragança.
"O nosso orçamento é de 3000 euros. Somos totalmente independentes de tudo", disse, forçando a redundância e insistindo em que, deste modo, conseguiram "fazer agora o que a burocracia não consegue" e provar a viabilidade das realizações da "sociedade civil".
Concretamente em relação aos temas agendados, Chrystello salientou que a organização do Colóquio, nas oito edições que já teve - duas nos Açores, as restantes seis no continente - tratou "temas que outros não têm coragem de abordar", nomedamente, em 2003, Timor e, no ano passado, a Galiza.
Os participantes são de Portugal, Brasil, Galiza, Timor (um), Nigéria (um) e Roménia (um).
Questionado sobre a ausência dos PALOP, Chrystello assinalou terem sido invocados por aqueles países, quando convidados, "motivos de agenda" para se escusarem a participar.
Durante o encontro será anunciado o vencedor do prémio Literário da Lusofonia, este ano atribuído pela primeira vez e aberto a todos os géneros literários.
Segundo Chrystello, foram recebidos 150 trabalhos - "desde uma quadra a romances de 250 páginas".