Foi com a plantação de 188 árvores na Reserva Florestal de Recreio da Chã da Macela que o Açoriano Oriental assinalou ontem o seu 188º aniversário.

Uma atividade que foi protagonizada por alunos das turmas 7ºE e 8ºA da Escola Secundária da Lagoa que, acompanhados pelas professoras Dolores Pereira e Cláudia Simões, que energeticamente durante a manhã de ontem plantaram um total de 188 rebentos de cedro-do-mato, urze e azevinho.

Uma experiência nova para estudantes, como Rodrigo Pires, Miguel Marques e Diogo Matias do 8ºA, que no final a avaliaram muito positivamente.

“Como algumas plantas invasoras têm dominado a ilha é importante protegermos a nossa vegetação endémica”, destacou Rodrigues Pires.

Já Miguel Marques, referindo que tinha sido a primeira vez que teve oportunidade de plantar árvores, lamentou apenas que algumas árvores tenham ficado “um bocado tortas”.
Já os alunos do 7ºE, Emília Furtado Ferreira e Francisco Costa, revelaram que esta era segunda vez que participavam numa plantação de árvores.

“É muito importante plantarmos árvores”, afirmou Francisco Costa , lembrando o papel da floresta para os ecossistemas.

E dando os parabéns ao Açoriano Oriental , os dois revelaram que já conheciam o jornal e que por vezes liam as suas notícias, tendo Emília Furtado Ferreira referido mesmo que já foi notícia no jornal por motivos desportivos.

De acordo com estes alunos é na casa dos avós onde costumam encontrar o jornal em papel, revelando a maioria deles que preferem os meios virtuais.

Também Dolores Pereira, que é docente de Português, destacou que esta experiência na Macela foi uma oportunidade para estes alunos ficarem a saber mais sobre o Açoriano Oriental, assim como a importância da comunicação social.

Esta atividade promovida pelo Açoriano Oriental contou com o apoio da Direção Regional dos Serviços Florestais, assim como da EDA - Eletricidade dos Açores e da Câmara Municipal da Lagoa.

Como destacou André Jesus, técnico dos Serviços Florestais de Ponta Delgada, este tipo de atividade tem grande importância junto da comunidade.

“São atividades que realizamos de forma regular, em especial no Dia Mundial da Floresta. O fomento florestal é uma das nossas diretrizes e sensibilizar as crianças é a melhor forma de mostrar a importância da floresta e da árvore no meio urbano e rural”, explicou.

Explicou ainda que a escolha destas plantas em específico foi uma forma de fomentar a flora local, permitindo também mostrar a dar a conhecer a diferença entre espécies endémicas, exóticas e invasoras.

Já para Pedro Melo, administrador do Açoriano Oriental, a realização desta plantação de árvores tem um significado muito especial, afirmando mesmo que os votos são que estas estabeleçam raízes fortes e que à semelhança do jornal tenham uma vida longa.

“São 188 anos de história que devemos preservar e nutrir com grande atenção, sem esquecer o seu papel ao longo dos anos na história dos Açores”, disse.